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Americanas (AMER3): Justiça homologa plano de RJ; veja como ações operam

Varejista também divulgou seu balanço do quarto trimestre de 2023 nesta segunda (26)

Americanas (AMER3): Justiça homologa plano de RJ; veja como ações operam
Fachada das Lojas Americanas. (Foto: Tiago Queiroz / Estadão)

A Americanas (AMER3) informou nesta segunda-feira (26) que o Juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial (RJ) da empresa.

Em dezembro de 2023, a Assembleia Geral de Credores (ACG) havia aprovado o plano, que estipula uma capitalização de R$ 12 bilhões a ser feita pelo trio de acionistas de referência  – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Os demais credores da Americanas, incluindo os bancos, como Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), BTG Pactual (BPAC11) e Santander (SANB11), passarão a deter 48,2% da empresa, a partir da conversão da dívida em ações da varejista, em montante também de R$ 12 bilhões. Com isso, o aumento de capital total será de R$ 24 bilhões.

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“A Americanas, de acordo com o plano de recuperação judicial aprovado e homologado judicialmente, divulgará comunicados aos credores e ao mercado a respeito dos prazos a serem iniciados com a publicação da decisão judicial que homologou o plano”, destacou a varejista em fato relevante.

Após a notícia, as ações da empresa (negociadas fora do Ibovespa) operam próximas a estabilidade, cotadas a R$ 0,52, na mínima da sessão, depois de atingirem máxima a R$ 0,56. Em fevereiro, os papéis acumulam perdas de 36,59%. Já no ano de 2024 como um todo, os ativos apresentam uma desvalorização de 42,86%.

Balanço

Ainda nesta segunda, a Americanas divulgou suas informações financeiras dos três primeiros trimestres de 2023. Nos nove meses, a companhia acumulou prejuízo de R$ 4,611 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes dos impostos, juros e amortizações) ficou negativo em R$ 1,558 bilhão no período, perda 21,3% maior em um ano.

No entanto, com a homologação do plano de recuperação judicial e o avanço no novo modelo de negócios, a expectativa da empresa é de redução do endividamento, geração sustentada de caixa e rentabilidade positiva em 2025. “Hoje, já podemos dizer que superamos a fase mais crítica pela qual a Americanas passou. O que vem nas próximas etapas ainda é bastante desafiador e o processo de recuperação, como dito na divulgação de resultados de 2022, será contínuo e gradual”, afirmou, em nota, Leonardo Coelho, CEO da varejista.

Para analistas, os números apresentados pela Americanas nesta segunda ficaram dentro do esperado pelo mercado, visto que a empresa não havia gerado grandes expectativas para o balanço justamente por conta do processo de recuperação judicial. Nesta reportagem, é possível conferir as recomendações de especialistas para as ações da companhia.

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