A Santander Corretora anunciou uma alteração na carteira Algo+ ESG recomendada para março. Saiu a ação de São Martinho (SMTO3) e entrou o BDR (Brazilian Depositary Receipt, título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) de Mercado Livre (MELI34). O portfólio completo segue com BTG Pactual (BPAC11), CPFL Energia (CPFE3), Cyrela (CYRE3), Equatorial (EQTL3), Itaú (ITUB4), Localiza (RENT3), Rumo (RAIL3), Totvs (TOTS3) e Vivara (VIVA3).
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“Em nossa opinião, o desempenho da São Martinho deverá ser pressionado negativamente pelas melhores perspectivas de produção de açúcar na Índia e pela rentabilidade do etanol ainda desafiadora no mercado interno. Quanto ao Mercado Livre, acreditamos que a empresa desempenha um papel importante na democratização do comércio eletrônico e dos serviços financeiros na América Latina, ao fornecer acesso a indivíduos e pequenas empresas para comprar, vender, anunciar e pagar por bens e serviços online”, descreve a corretora, em relatório divulgado nesta quarta-feira (6).
Ainda, segundo a Santander Corretora, o Mercado Livre possui “ferramentas eficazes para evitar a venda de produtos proibidos e falsificados em sua plataforma e vem implementando importantes iniciativas focadas na descarbonização de sua logística”.
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Por outro lado, a corretora afirma ver espaço para o Mercado Livre melhorar três pontos: “as práticas de controles internos, especialmente no que diz respeito ao tratamento das denúncias recebidas no canal de denúncias; a divulgação do monitoramento da cadeia de fornecimento, especialmente para aspectos de direitos humanos; e a divulgação de KPIs (indicadores-chave de desempenho) sociais relacionados à diversidade, NPS (métrica de satisfação) dos clientes e investimentos sociais”.
Em fevereiro, a carteira Algo+ ESG teve baixa de 2,25%, ante alta de 0,49% do ISE, seu índice de referência.