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A visão do Santander Asset sobre a renda fixa, Bolsa e o câmbio; confira

A carta da casa destaca, por exemplo, o monitoramento da atividade econômica e inflação em países desenvolvidos

A visão do Santander Asset sobre a renda fixa, Bolsa e o câmbio; confira
(Foto: Envato Elements)

Após um mês desafiador em fevereiro, o Santander Asset manteve sua visão neutra para renda fixa (juros real e nominal e crédito privado), além de bolsa local e global e também para o cenário de câmbio. A carta mensal da asset destaca o monitoramento, no exterior, da atividade econômica e inflação em países desenvolvidos, a atividade na China e os próximos passos dos banco centrais. No Brasil, segue sendo monitorada a atividade econômica, inflação, as próximas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e a evolução na política fiscal.

Na renda fixa, o Santander Asset afirma que “no cenário internacional, permanece o sentimento de cautela e a indefinição sobre o início do ciclo de corte de juros nos EUA, enquanto a economia não mostra sinais de arrefecimento. Localmente, a conjuntura segue evoluindo de forma construtiva e, com a redução da nossa projeção da taxa Selic no final de 2024 para 8,50%, passamos a enxergar maiores prêmios no mercado de juros”, explicou, ressaltando que para o crédito privado, “nossa expectativa é que essa classe siga a tendência dos últimos meses, com fechamento gradual dos spreads de crédito, principalmente nos ativos mais conservadores”, pontuou.

Para bolsa, o banco diz que o cenário internacional poderá impactar positivamente o Ibovespa, caso a inflação global siga numa dinâmica benigna e o crescimentos das economias permaneçam em níveis moderados. “Isso poderá contribuir para o início do processo de afrouxamento monetário global, que seria positivo para os ativos de risco. Localmente, continuamos com perspectiva de queda da Selic, o que tende a ser favorável para a bolsa local. De toda forma, não enxergamos potencial de ganho muito atrativo para bolsa lobal no curto prazo”, afirmou.

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No câmbio, a instituição financeira destaca que, por um lado, a moeda local pode se beneficiar do fluxo de recursos para países emergentes, onde o Brasil mantém uma posição de destaque. Por outro lado, a redução do diferencial de juros entre Brasil e EUA é um fator que pressiona o real. “Na nossa visão, o câmbio deve ficar próximos aos patamares atuais no curto prazo, sem grandes oportunidades de ganho”, diz.