O BTG Pactual (BPAC11) avalia que a Prio (PRIO3) apresentou um conjunto de resultados mais fracos no quarto trimestre de 2023, dentro da expectativa do banco, que esperava um desempenho pior em função da queda de 3% do preço do petróleo e a redução de 14% do volume de extração, ambos no intervalo trimestral.
Leia também
Em relatório, o banco ressaltou, contudo, que a queda sequencial de 26% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) IFRS 16, para US$ 476 milhões, ficou 8% abaixo das estimativas do banco, que já esperava resultados piores. “A perda é explicada principalmente por maiores despesas com royalties e preços realizados mais baixos, que chegaram a US$ 75/barril”, destacou o BTG.
O ponto positivo, segundo o BTG, foi a redução do lifting cost (custo de extração) para US$ 6,8, o menor já registrado na história da Prio. Na visão do banco, a queda no custo foi resultado dos esforços da empresa para melhorar as operações em Albacora Leste. O índice de eficiência do campo atingiu 95% em dezembro, apontou o BTG, destacando ainda a geração de US$ 200 milhões em caixa.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Como esperamos que a estratégia comercial da empresa melhore daqui para frente e que os preços realizados diminuam a diferença em relação ao benchmark, nosso otimismo permanece forte. A eficiência da PRIO deve mantê-la como uma das players mais competitivas do setor e capaz de gerar um FCFE (fluxo de caixa do acionista) robusto daqui para frente”, afirmou o BTG.
O banco tem recomendação de compra para as ações da PRIO, com preço-alvo em R$ 79,00, o que representa um potencial de valorização de até 76,7% sobre o fechamento do papel no pregão de sexta-feira (8).