A Petrobras (PETR3; PETR4) reiterou, nesta sexta-feira (15), que não prometeu ou sinalizou uma direção para dividendos extraordinários em evento com analistas e investidores em Nova York em janeiro, como já havia afirmado em comunicado no dia 12 de março. Segundo a empresa, as notícias que voltaram circular na imprensa nesta sexta-feira, relacionadas ao material apresentado no evento, são “equivocadas”.
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“A parte da apresentação que cita o processo de dividendos contém informações públicas sobre parâmetros, diretrizes e o processo que suporta as decisões de remuneração do acionista. O material está disponível no site de investidores da companhia, bem como na CVM [Comissão de Valores Mobiliários] e na SEC [nos EUA]”, reafirma a Petrobras.
Uma das telas, ainda segundo a empresa, traz o histórico de pagamentos conforme previsto na política de remuneração aos acionistas, o que não configura qualquer sinalização de pagamento futuro.
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“O material ressalta que a decisão de distribuir dividendos segue o mesmo processo (framework), ao considerar diversos fatores e variáveis como resultados, condição financeira, necessidades de caixa, perspectivas de mercado atual e potencial, além de oportunidades de investimento”, explica a Petrobras.
Conforme a estatal, manter o mesmo processo de análise de tais variáveis “não configura promessa ou sinalização de pagamento”, sendo que tais eventos estão sujeitos a uma série de riscos e incertezas.
Em relação aos relatórios dos analistas, afirma, é de conhecimento público que diversos bancos publicaram suas projeções de dividendos extraordinários antes mesmo do evento realizado em janeiro.
“Desde outubro de 2023, já circulam relatórios de analistas com expectativa de pagamento de dividendos extraordinários, com bases em suas próprias avaliações”, lembra a petrolífera.
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“Nesse contexto, importante destacar que a companhia não tem controle sobre as publicações de tais analistas, nem o conteúdo”, ressalta, reforçando que “não divulgou indicações prévias a respeito do pagamento de dividendos extraordinários como leva a crer a reportagem”.