Com a possibilidade de permitir pagamentos recorrentes e instantâneos, o Pix automático deve entrar em vigor em 28 de outubro de 2024. Mas com o palavra “automático”, essa ferramenta lembra uma outra já existente no mercado: o débito automático. Isso pode gerar confusão na hora de escolher uma ou outra durante uma transação. A diferença está nas características de cada método de pagamento.
Leia também
A principal vantagem do Pix automático em relação ao débito automático, além da instantaneidade nas transações, será a não cobrança de tarifas, no caso das pessoas físicas, e a acessibilidade nas operações. Isso porque, no caso do débito automático, é necessário um convênio bilateral com várias instituições financeiras, o que aumenta a burocracia e a complexidade do processo.
“O débito automático continua existindo, mas o pix automático vem como uma nova alternativa para o usuário final, que o brasileiro já conhece e usa com muita facilidade”, explica Ana Continentino, especialista em Inovação em Pagamentos no Mercado Pago, consultada pelo E-Investidor.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O brasileiro está tão familiarizado com o sistema de pagamentos instantâneos que, no último dia 5, o Pix registrou um feito histórico ao processar mais de 200 milhões de transações em um único dia, conforme dados divulgados pelo Banco Central (BC).
O consumidor pode, ainda, vivenciar algumas dificuldades com o débito automático, como atrasar uma conta que achou que havia configurado ou se deparar com uma conta não foi registrada e acabar atrasando. “Com o Pix, a comunicação é mais instantânea, diferentemente do débito automático, que tem uma janela de liquidação de algumas horas”, conta a especialista do Mercado Pago.