Em véspera de decisão de juros do Federal Reserve (Fed) e de feriado no Brasil, ambos na quarta-feira (1), o dólar opera em alta no mercado à vista, acompanhando o ganho externo da moeda americana e dos rendimentos dos Treasuries.
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Pode ter fator técnico pesando no ajuste do câmbio, em meio à defensa de posições por comprados (apostaram na alta do dólar) e vendidos (apostaram na queda) em contratos cambiais no mercado futuro.
Os investidores olham também o boletim Focus, que mostrou poucas alterações nas estimativas do mercado para este e o próximo ano, e dados do mercado de trabalho no País.
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No Focus, os analistas consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram a estimativa para o IPCA de 2024 em 3,73% e a de 2025 em 3,60%.
A projeção para a taxa Selic também não sofreu alteração em relação à semana passada, mantendo-se em 9,50% este ano e em 9% em 2025.
No entanto, foi elevada de 8,5% para 8,63% em 2026. A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,9% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio perto do piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. As estimativas iam de 7,8% e 8,2%, com mediana de 8,1%.
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Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,8%.
No trimestre encerrado em fevereiro de 2024, a taxa de desocupação estava em 7,8%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.123 no trimestre encerrado em março, alta de 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Também são esperados o Caged do mês passado (9h30) e o estoque da Dívida Pública Federal (14h30).
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Às 9h29, o dólar à vista subia 0,38%, a R$ 5,1354.
O dólar para junho, mais negociado a partir desta terça-feira (30), subia 0,51%, a R$ 5,1630.