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- O Ibovespa subiu 0,95%, aos 127.122,25 pontos, e com volume negociado de R$ 24,2 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Embraer (EMBR3), Weg (WEGE3) e Prio (PRIO3)
O Ibovespa hoje terminou o dia em alta de 0,95%, aos 127.122,25 pontos, e com volume negociado de R$ 24,2 bilhões. Nesta quinta-feira (2), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 127.670,16 pontos e mínima a 125.925,55 pontos.
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A Bolsa brasileira operou com bom humor diante da combinação de um discurso mais leve do Federal Reserve (Fed) e da melhora da perspectiva da nota de crédito do Brasil pela Moody’s.
Além disso, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhorou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano – passando de 1,8% para 1,9%.
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O Fed optou por manter na quarta-feira (1) a taxa de juros americana na faixa entre 5,25% a 5,50% ao ano, conforme esperado pelo mercado. O presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, também discursou no dia e indicou considerar “improvável” que a próxima mudança nos juros nos Estados Unidos seja marcada por uma elevação nas taxas.
Na mesma data, a agência de classificação de risco Moody’s elevou de “estável” para “positiva” a perspectiva para a nota de crédito do Brasil, citando expectativas favoráveis para o crescimento do País e reformas estruturais como a autonomia do Banco Central e a melhora da governança de empresas estatais. “A melhora no cenário se refletiu na queda dos juros futuros e na queda do dólar na sessão de hoje”, ressalta Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,91%, 0,85% e 1,51%, respectivamente. Investidores monitoraram novos dados fortes da economia americana. As encomendas à indústria cresceram 1,6% em março ante fevereiro, enquanto analistas ouvidos pela FactSet previam alta de 1,4%.
Entre as ações em destaque, Moderna subiu 12,68%, após publicar balanço com prejuízo, mas vendas bem acima do esperado por analistas no primeiro trimestre.
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Nesta quinta-feira, o dólar recuou 1,53% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,1128. O euro, por sua vez, caiu 1,01%, sendo negociado a R$ 5,485 ao final do pregão.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Embraer (EMBR3), Weg (WEGE3) e Prio (PRIO3).
Embraer (EMBR3): -1,89%, R$ 32,72
A desvalorização do dólar na sessão penalizou a empresa, assim como a exclusão do papel da carteira de ações recomendadas de maio do BTG Pactual.
Segundo o banco, a companhia já alcançou valorização de cerca de 50% no acumulado do ano e pode ser trocada por Suzano, devido ao maior potencial de alta.
A EMBR3 está em baixa de 1,89% no mês. No ano, acumula uma valorização de 46,14%.
Weg (WEGE3): -1,77%, R$ 38,85
Quem também sofreu foram as ações da Weg (WEGE3), que fecharam em queda de 1,77% cotadas a R$ 38,85. O balanço do primeiro trimestre de 2024 da empresa esteve no radar dos investidores. Para a Ativa Investimentos, os números foram “fracos” em termos de receita (top line), apesar de terem mantido uma rentabilidade saudável.
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A WEGE3 está em baixa de 1,77% no mês. No ano, acumula uma valorização de 6,26%.
Prio (PRIO3): -1,21%, R$ 47,42
Os ativos acompanharam o movimento do petróleo, que encerrou em leve queda na sessão, após operar em alta na maior parte do pregão, apoiado pela fraqueza do dólar e pelos rumores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) poderá estender seus cortes voluntários na produção para além de junho.
A PRIO3 está em baixa de 1,21% no mês. No ano, acumula uma valorização de 2,98%.
*Com Estadão Conteúdo