As bolsas da Europa fecharam em alta hoje, em sessão atenta à divulgação de indicadores de atividade na região e às posturas dos principais bancos centrais. Além das perspectivas de cortes de juros em junho na zona do euro, o que vem impulsionando as ações, o dia contou com índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços se expandindo. Já em Londres, a bolsa se manteve fechada por feriado no Reino Unido.
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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,51%, a 508,12 pontos. O PMI de serviços da zona do euro subiu para 53,3 em abril, mais do que inicialmente estimado, atingindo o maior nível em 11 meses, de acordo com pesquisa final da S&P Global. Já dados da Eurostat mostraram que a deflação ao produtor (PPI) do bloco perdeu força em março.
As leituras do PMI de Abril também sugerem que a recuperação impulsionada está ganhando ritmo. O índice composto atingiu 51,7 e encontra-se agora em território expansionista em todas as principais economias. Isto aumenta a esperança de que o dinamismo econômico do primeiro trimestre seja sustentado, embora a recuperação continue atualmente centrada nos serviços.
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Em Frankfurt, o DAX avançou 0,95%, a 18.171,91 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,47%, a 7.996,64 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,06%, a 33.986,90 pontos. Em Madri, o Ibex35 avançou 0,64%, a 10.924,50 pontos. Em Lisboa, o PSI20 teve alta de 0,06%, a 6.652,71 pontos.
O apetite por risco na Europa vem também após números mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA, publicados na sexta-feira (3), melhorarem as chances de o Federal Reserve (Fed) cortar juros este ano. Na esteira dos dados, Wall Street vivenciou um rali no fim da semana passada.
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, disse que sua confiança de que a inflação da zona do euro caminha para a meta oficial de 2% aumentou desde a reunião de política monetária de abril, quando o BCE deixou seus juros inalterados pela quinta vez consecutiva. Lane destacou o progresso na inflação de serviços, que desacelerou em abril depois de se manter estável por cinco meses seguidos.
Segundo a Reuters, Gediminas Simkus, membro do conselho monetário do BCE, apontou que o corte inicial da taxa de juros em junho pode ser seguido por outros, o que depende do desenvolvimento da economia. Ele expressou apoio a três reduções nas taxas este ano, mas não detalhou quantas quedas podem ocorrer, embora mantenha a expectativa de mais reduções.
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