O Bradesco BBI avalia que a Panvel (PNVL3) é a única empresa do setor de saúde e educação com alta exposição as inundações no Rio Grande do Sul, afetando cerca de 67% de suas receitas. Mesmo com a amplitude, os analistas Marcio e Caio Rocha avaliam que o impacto deve ser baixo.
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“Estimamos que uma redução de vendas de 50% por 15 dias poderia resultar em uma diminuição de aproximadamente 1,5% nas vendas de Panvel e 8% no Ebitda para 2024. No entanto, há indicativos de que o impacto real pode ser menor, com a empresa relatando impactos positivos nas vendas até o momento, impulsionados por compras para doações e antecipadas, além da capacidade de abastecer as lojas através de outros centros de distribuição e da manutenção dos estoques”, resumem os analistas.
Ainda no setor, Hypera (HYPE3), Viveo (VVEO3) e Hapvida (HAPV3) devem ter uma exposição pequena, de 7%, 5% e 2%, respectivamente, enquanto Rede D’Or não deve sofrer maiores impactos por não possuir hospitais na região e apenas 1% dos seus beneficiários estarem no Rio Grande do Sul.
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Para o setor de educação, Vitru (VTRU) deve ser a segunda companhia do setor mais afetada, segundo avaliação do Bradesco BBI, com impacto em 9% da sua receita, mas sem grandes impactos graças a concentração dos seus serviços no online.
O banco estima que a exposição de Ânima (ANIM3), Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) de 4%, 5% e 1%, respectivamente, também com um baixo impacto. “Assim como durante a pandemia da Covid-19, os serviços podem ser mantidos oferecendo aulas online, embora as condições macro possam impactar as admissões, níveis de evasão e taxa de inadimplência no segundo e terceiro trimestre”.