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BRF (BRFS3) divulga balanço do 1T24 e reverte prejuízo; saiba mais

Empresa afirmou que os resultados foram impulsionados pela evolução da eficiência operacional

BRF (BRFS3) divulga balanço do 1T24 e reverte prejuízo; saiba mais
Ponto de trabalho no frigorífico da BRF. (Foto: Clayton de Souza/Estadão)

A BRF (BRFS3) reportou um lucro líquido de R$ 594 milhões no primeiro trimestre de 2024 e reverteu o prejuízo de R$ 1,024 bilhão de igual período de 2023, segundo o resultado financeiro divulgado na terça-feira (7), depois do fechamento do mercado. 

A receita líquida da BRF foi de R$ 13,378 bilhões, acréscimo de 1,5% ante igual período de 2023. 

A empresa apresentou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 2,117 bilhões, 248,8% superior ao do primeiro trimestre de 2023, com margem de 15,8%, aumento 11,2 pontos porcentuais. 

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No release de resultados, a BRF afirmou que os resultados foram impulsionados pela evolução da eficiência operacional, a contínua disciplina financeira e estrutura de capital otimizada. 

O seu programa de eficiência, o BRF+ 2.0, apresentou captura de R$ 438 milhões no período, com avanços nas principais frentes operacionais na comparação ano contra ano. 

Assim, a companhia atingiu a menor alavancagem em oito anos, de 1,45 vez. Há um ano, era de 3,35 vezes. 

Já a sua dívida líquida caiu 41% no período de um ano, sendo de R$ 9,016 bilhões no fim de março de 2024. 

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A companhia também informou geração de caixa livre de R$ 844 milhões. 

No primeiro trimestre de 2023, a empresa havia apresentado consumo de caixa de R$ 1,002 bilhão. 

A BRF relatou que a margem Ebitda no Brasil foi de 15,1%. Fora do Brasil, a margem Ebitda da companhia foi de 16,9%. 

Segundo a companhia, tal resultado foi possível ao avançar na estratégia de diversificação de mercados, com a conquista de 25 novas habilitações para exportações – que se somam às 66 do ano passado. 

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Outra razão para o desempenho foi o bom desempenho na Turquia e nos países do Golfo, potencializado pelo efeito sazonal das celebrações do Ramadã e pela recuperação de preços de exportação com novas alternativas comerciais. 

A companhia comercializou 1,153 milhão de toneladas de produtos de janeiro a março deste ano, um recuo de 1,9% em comparação com o volume de 1,176 milhão de toneladas de um ano antes. 

No segmento Brasil, a receita operacional líquida foi de R$ 6,152 bilhões, queda de 4% em comparação com igual intervalo do ano passado. 

Além disso, o preço médio dos produtos caiu 2,8%, para R$ 11,91 o quilo. Já no segmento internacional, a receita líquida foi de R$ 6,484 bilhões, alta de 5,5% na comparação anual. 

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Por lá, o preço médio por produto cresceu 5,7%, para R$ 12,13. 

“A acuracidade do sistema de precificação, aliada à estratégia de diversificação de mercados por meio de novas habilitações para exportação, nos possibilitou mais agilidade e capacidade de resposta para capturar as melhores oportunidades no mercado internacional. 

Além disso, o avanço da execução comercial no Brasil e o nosso modelo preditivo de compra de grãos também permitiram alavancar o crescimento da rentabilidade”, disse o CEO da BRF, Miguel Gularte, na mensagem da administração.