Os retornos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fecharam sem sinal único nesta sexta-feira (24), durante pregão reduzido às vésperas do feriado do Memorial Day nos EUA, na segunda-feira. Pela manhã, os juros subiam, mas perderam ímpeto após o dado de confiança do consumidor americano medido pela Universidade de Michigan, que incluiu expectativas de inflação.
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No fechamento, o juro da T-note de 2 anos subia a 4,948%; o da T-note de 10 anos caía a 4,465%; e o do T-bond de 30 anos caía a 4,572%.
Embora a confiança do consumidor dos EUA tenha se deteriorado em abril, o número ficou acima do que os analistas previam, com a expectativa de inflação no longo prazo ainda ancorada. Após o dado, os rendimentos reduziram ganhos e a ponta longa entrou em queda, enquanto investidores balizam suas apostas sobre a trajetória de juros na maior economia do mundo.
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Na semana, porém, os rendimentos registraram forte avanço. Segundo a Capital Economics, o movimento de alta foi destravado após a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) impulsionar os temores por nova elevação de juros.
Hoje, a ferramenta do CME Group passou a indicar como mais provável o início da flexibilização apenas na reunião de novembro, embora as apostas para setembro permaneçam divididas. Perto das 15h (de Brasília), a chance de redução em setembro – que até ontem era majoritária – estava em 49,4%.
Analista do BMO Capital Markets, Ian Lyngen escreve que, na próxima semana – que terá apenas quatro dias de negociações de Treasuries -, investidores vão olhar principalmente para os dados da inflação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que sairá na próxima sexta-feira.