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UBS BB rebaixa recomendação da Cielo (CIEL3) e corta preço-alvo; confira

O banco diz ainda que revisou sua estimativa de lucro líquido ajustado da empresa para R$ 1,9 bilhão em 2024

UBS BB rebaixa recomendação da Cielo (CIEL3) e corta preço-alvo; confira
Cielo (Foto: Divulgação/Cielo)

O UBS BB rebaixou a recomendação da Cielo (CIEL3) de compra para neutra e cortou o preço-alvo de R$ 6 para R$ 5,75, diante da progressão da oferta pública de aquisição (OPA) por parte do Bradesco (BBDC4) e do Banco do Brasil (BBAS3).

O preço-alvo de R$ 5,75 equivale ao último preço oferecido na OPA (de R$ 5,60) ajustado pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI) do período até a conclusão, e representa um potencial de valorização de 2,86% sobre o fechamento de ontem (28).

“Na última atualização sobre o negócio, destacamos que a maioria dos acionistas minoritários atuais (56%) rejeitou um novo relatório de avaliação para a OPA da Cielo em 23 de abril e um grupo de acionistas minoritários (7% das ações em circulação) já se comprometeu a aceitar a oferta neste novo preço”, afirmam os analistas Kaio Prato, Leandro Leite e Camila Azevedo, em relatório enviado a clientes.

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Na avaliação do UBS BB, o leilão da Cielo pode ocorrer em meados de agosto. Quando isso ocorrer, se 1/3 dos acionistas minoritários concordar com o novo preço, a Cielo pode ser retirada do segmento Novo Mercado, mas permanecer como uma empresa pública; se 2/3 dos acionistas minoritários concordarem, a empresa poderia se tornar privada (mas ainda com outros acionistas). Já se mais de 95% dos acionistas minoritários concordarem, o restante poderia ser comprado à força.

O UBS BB diz ainda que revisou sua estimativa de lucro líquido ajustado para Cielo para R$ 1,9 bilhão em 2024, o que representaria queda de 2% ante 2023. A mudança considera volumes mais baixos do que o esperado (mais fracos no primeiro trimestre e ainda refletindo perdas de participação de mercado) e os efeitos de uma taxa Selic mais alta (consenso para Selic agora está a 10% em 2024 e a 9% em 2025), impactando negativamente os resultados financeiros. Assim, a projeção de lucro foi reduzida em 1% de 2024 a 2028, segundo o banco.