A Cosan (CSAN3) demonstrou uma estabilidade financeira considerável no primeiro trimestre do ano, apesar de registrar um prejuízo líquido de R$ 192 milhões, segundo avaliação do BTG Pactual (BPAC11). O vê a empresa com boas perspectivas de crescimento estratégico a longo prazo.
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Com uma visão otimista sobre o cenário macroeconômico e as estratégias de gestão de passivos da Cosan, o BTG reafirmou sua recomendação de compra das ações da empresa com preço-alvo de R$ 30, o que representa um potencial de valorização de 116% sobre o fechamento das ações no pregão de ontem.
Em relatório, os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Henrique Pérez ressaltam que o saldo de caixa da Cosan é robusto, projetado para cobrir o principal da dívida até 2028
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Os profissionais enfatizaram ainda a performance das subsidiárias da Cosan, a gestão eficiente da alavancagem e as iniciativas estratégicas para o futuro como pontos-chave.
Um aspecto particularmente positivo ressaltado foi o desempenho da Moove, subsidiária da Cosan com 70% de participação, que registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorde de R$ 329 milhões no primeiro trimestre, representando um aumento de 19% em relação ao ano anterior. O BTG atribuiu esse resultado à estabilidade dos volumes de venda e à melhoria na composição dos produtos, o que resultou em uma margem de Ebitda superior à média histórica de 13,5%, evidenciando “uma excelente capacidade de geração de fluxo de caixa”.
Quanto à Radar, outra subsidiária da Cosan, o BTG observou um trimestre estável, com receitas de arrendamento de R$ 137 milhões e um lucro líquido de R$ 126 milhões. O valor de mercado do portfólio de terras da Radar foi estimado em R$ 16,3 bilhões, com a participação da Cosan avaliada em R$ 5 bilhões.
O relatório também destacou a gestão eficaz da alavancagem da companhia, com a dívida líquida da holding encerrando o trimestre em R$ 22,7 bilhões. Após ajustes estratégicos, incluindo a simplificação da estrutura de participação na Vale, a dívida líquida foi reduzida para R$ 20 bilhões no final de abril.
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