Mais da metade (51%) dos consumidores utiliza o cartão de crédito como forma favorita de pagamento em presenciais e virtuais, aponta estudo encomendado pelo Buscapé.
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Na categoria de compras online, o Pix aparece em segundo lugar (38%) e, quando se tratam de compras físicas, o método ocupa o terceiro lugar (25%), em seguida do cartão de débito. Além disso, ele é percebido como o mais seguro pela maior parte dos entrevistados (29%).
Segundo a pesquisa, a decisão entre os diversos meios de pagamento é tomada com base na facilidade (27%), segurança (18%), desconto à vista (16%), cashback (12%), parcelamento (10%), taxas (9%) e juros (8%).
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Francisco Donato, Superintendente Executivo da Mosaico no Banco PAN, comentou, em nota, que os números mostram a crescente preferência do consumidor brasileiro por meios de pagamento que proporcionam facilidades e vantagens, além de ambientes seguros.
Bruno Boris, sócio e fundador do escritório Bruno Boris Advogados comentou, em entrevista ao E-Investidor, que, apesar da segurança do cartão de crédito, utilizar pagamentos digitais nas compras online é mais seguro por não exigir a inclusão de todos os dados dos clientes. Ainda assim, é importante estar atento aos riscos financeiros do crédito para evitar cair nos juros rotativos e até mesmo contrair dívidas.
Segundo a pesquisa, 83% dos brasileiros indicaram esse modelo de transação financeira como seguros ou muito seguros. Além disso, 72% utilizam carteiras digitais, com destaque para a PayPal, o PicPay e o Mercado Pago.
No entanto, entre as transações digitais, Boris ressalta que o Pix pode não ser uma escolha interessante, pois caso ocorra algum problema, o consumidor dificilmente poderá reaver o dinheiro por ser um pagamento imediato. “Muitas administradoras de cartão de crédito têm sistemas que identificam compras fora do perfil ou sites não recomendados e acabam suspendendo a compra. O risco maior é sempre o Pix”, alerta.
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O advogado relembra, ainda, as precauções ao realizar compras online. “A primeira, é verificar se o site em que você está fazendo a compra é certificado, por meio de um cadeado localizado antes do link. Além disso, as compras devem ser feitas em sites conhecidos porque a chance de dar problema é muito menor”, afirma. Também é importante verificar se o site é recomendado pelo Procon antes de fazer qualquer compra.
Por fim, o estudo mostra que 26% dos entrevistados mantêm o dinheiro que sobra do mês em contas correntes que oferecem baixo rendimento. Os que aplicam o residual, por outro lado, aplicam a maior parte na poupança (37%), apesar de 76% dos respondentes saberem que é possível conseguir um rendimento melhor. Em seguida, os investimentos preferidos são em CDBs (25%), Tesouro Direto (6%) e outras aplicações (5%).