O ouro recuou mais de 2% nesta sexta-feira (7) e amargou perdas na semana, pressionado pela interrupção das compras do Banco do Povo da China (PBoC), e após o payroll dos EUA em maio ficar muito acima da expectativa e derrubar as expectativas por cortes de juros no horizonte próximo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para julho encerrou em baixa de 2,75%, a US$ 2.305,20 a onça-troy, com perda de 1,23% na semana.
A geração de empregos nos Estados Unidos em maio indicou uma economia ainda muito aquecida no país e corroborou com a visão mais restritiva do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), avalia Carla Argenta, do CM Capital. A visão fortaleceu os ganhos do dólar contra moedas desenvolvidas e sugou a atratividade de demais ativos de segurança.
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Também hoje, circularam notícias de que a reserva de ouro do PBoC não variou durante o fim de maio. Até então, o BC chinês vinha ampliando suas reservas do metal de forma constante desde novembro de 2022. A interrupção na compra acompanha a alta dos preços do metal a valores recorde. Segundo o TD Securities, a pausa nas operações não significa o fim das compras pelo BC chinês, mas sim a volta de uma postura mais sensível a preços, com a espera por um pequeno regresso do valor da onça-troy para voltar a comprar.