Nos últimos anos, o Nubank se consolidou como uma das maiores fintechs do Brasil e uma das mais proeminentes do mundo. Fundado em 2013, o banco digital rapidamente ganhou a preferência dos consumidores brasileiros, oferecendo serviços financeiros sem tarifas, com uma interface simples e amigável, e um atendimento ao cliente diferenciado.
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Conforme mostramos nesta reportagem, recentemente o Nubank deu um passo significativo ao ingressar no mercado de telefonia móvel, uma iniciativa que tem sido bem recebida pelo mercado. Analistas acreditam que essa nova vertente pode agregar valor ao banco no médio prazo, especialmente em um momento em que sua carteira de crédito continua a se expandir vigorosamente.
“Dada a capilaridade da base de clientes e o nívelB de informações que as empresas de telecomunicação têm sobre os seus clientes, o Nubank está fazendo esse movimento em um nível que pode se tornar uma avenida de crescimento no futuro”, comentou Matheus Nascimento, analista da Levante.
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A Levante, em decorrência dessa visão positiva, mantém sua recomendação de compra para os BDRs do Nubank, estabelecendo um preço-alvo de R$ 11. O Itaú BBA também compartilha dessa perspectiva otimista, reiterando a recomendação “outperform” (equivalente a compra) para o papel.
No entanto, nem todos os analistas compartilham deste mesmo entusiasmo. Larissa Quaresma, analista da Empiricus, reconhece o potencial do Nubank para se tornar um dos líderes do setor financeiro na América Latina, mas vê o segmento de telefonia móvel como ainda pequeno dentro do negócio da empresa. Quaresma adota uma postura mais cautelosa quanto ao investimento no Nubank.
“Entendemos que isso já está precificado na ação. Por isso, temos uma visão neutra única e dada exclusivamente pelo valuation (valor de mercado)”, reforça.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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