Com a retomada dos negócios americanos e, por consequência, da maior liquidez global, as principais bolsas europeias avançam, juntamente aos índices futuros de Nova York – com o setor de tecnologia liderando, novamente, os ganhos nestes mercados, sugerindo novos recordes nesta quinta-feira.
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Como pano de fundo para essa melhora do humor, inesperadamente, o Banco Nacional Suíço cortou sua taxa de juro – em mais uma prova de que banqueiros centrais de importantes economias NÃO vão esperar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para iniciar os seus ciclos de afrouxamento monetário.
Para além dos mercados acionários, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e o dólar sobem, os contratos futuros do petróleo operam de lado, antes da divulgação dos estoques americanos, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram leve baixa em Singapura.
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Além do tom positivo no exterior, os investidores locais deverão reagir à decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 10,50% – o que, em tese, pode reduzir os ruídos recentes entre o poder Executivo e o comando do Banco Central (BC).
De tal sorte, os prêmios em excesso adicionados à curva de juros podem ser (parcialmente) retirados, abrindo espaço para uma recuperação pontual dos ativos de risco por aqui.
Agenda econômica
Brasil: Em meio à agenda enxuta, destaque para o leilão de títulos prefixados do Tesouro (11h), que pode revelar um maior otimismo do mercado após a decisão do Copom de quarta-feira (19).
EUA: Três dirigentes do Federal Reserve discursam nesta quinta-feira: Neel Kashkari, de Minneapolis (9h45); Thomas Barkin, de Richmond (17h); e Mary Daly, de São Francisco (23h15).
Ainda por lá, serão divulgados os pedidos semanais de auxílio desemprego e as construções de moradias iniciadas em maio (9h30).
Europa: Destaque para a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) logo cedo (8h). Mais tarde, na zona do euro, sai o índice de confiança do consumidor de maio (11h).
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China: O Banco do Povo da China (PBoC) manteve as principais taxas de juros inalteradas: a chamada taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano foi mantida em 3,45%, enquanto a de 5 anos permaneceu em 3,95%.
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