- Produtividade é chave. Encontre maneiras de otimizar o seu tempo;
- O melhor ativo para se investir é você mesmo;
- Não existe almoço grátis. Os ativos de maior retorno trazem riscos.
Formado em engenharia da computação pela Unicamp, Fábio Póvoa cofundou a Movile, empresa responsável pela plataforma iFood, líder de delivery de comida online na América Latina. Atualmente, trabalha como especialista em investimentos de risco na Smart Money Ventures, companhia investidora de StartUps. O empresário e investidor também dá aulas de empreendedorismo na universidade onde se formou e a partir do dia 24 de novembro estreia como colunista do E-Investidor.
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Desde jovem, Póvoa já demonstrava interesse pelas finanças. Na adolescência aprendeu a importância de poupar, investir e até economizar usando o cartão de crédito para ganhar milhas. Segundo o investidor, não entender de finanças pessoais é quase um tipo de analfabetismo.
Em 2015, o empresário investidor resolveu vender a sua participação na Movile para começar a Smart Money Ventures. “A Movile já tinha virado uma corporação e os desafios passaram a ser de gestão. Eu queria estar perto do empreendedorismo, que tem potencial de crescimento muito maior”, conta.
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Nosso décimo segundo convidado da série três dicas para superar a crise, Póvoa compartilha da sua experiência em investimentos para ajudar os leitores a atravessar esse mar de incertezas. Confira:
1 – Tempo é dinheiro
No sentido da produtividade, é claro. A medida que você otimiza melhor o seu tempo, sobra mais para aquilo que realmente te interessa. Procure maneiras de automatizar tarefas simples, como colocar as faturas em débito automático, pois além de economizar tempo, muitas empresas oferecem descontos para quem adere à prática.
Economize capital. Se tempo é dinheiro, economize tempo Gaste sua energia com coisas mais relevantes, automatize, delegue e tenha mais tempo para você.
2- Invista no melhor ativo: você mesmo
Estude! Dedique-se à sua capacitação e também à sua saúde, mas, particularmente, invista na sua educação financeira. Desde o básico, como finanças pessoais e orçamento, até temas mais complicados, como o investimento em startups.
Os investidores hoje em dia querem se sofisticar, mas não é para aprimorar fazendo Day Trade, opções e derivativos. Invista em você mesmo, particularmente na sua educação como investidor.
3 – O risco é irmão do retorno
Quando pensamos em risco, a primeira coisa que vem à mente é perda, mas também pode ser volatilidade. No longo prazo, os ativos de maior retorno carregam consigo um componente de risco e, para entender isso, é só olhar o mercado acionário.
Assim como crise e oportunidade caminham juntos, risco e retorno também. Aquela era dos rentistas, que obtinham lucros de 14,25% sem correr qualquer risco, já não existe mais e provavelmente não vai voltar. O investidor precisa correr riscos, mas é melhor que o faça em ativos de mais qualidade e de longo prazo, para que tenha chances de obter um retorno relevante, inclusive exponencial.
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