- Ocorreu na última quinta-feira (27) o primeiro debate presidencial entre o atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, e o ex-presidente do país, o republicado Donald Trump
- O mercado acompanhou de perto esse primeiro “enfrentamento”, já que a medida que as eleições americanas se aproximam, mais impacto a corrida presidencial deve ter nas Bolsas
- A leitura majoritária sobre o debate foi de que Biden saiu muito mais enfraquecido. Matheus Spiess, analista da Empiricus, aponta que o evento foi um “verdadeiro desastre” para os democratas
O primeiro debate presidencial entre o atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, e o ex-presidente do país, o republicado Donald Trump, aconteceu na última quinta-feira (27). As eleições estão marcadas para 5 de novembro deste ano.
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O mercado acompanhou de perto o primeiro “enfrentamento”: à medida em que as eleições americanas se aproximam, mais impacto a corrida presidencial deve ter nas Bolsas.
Visão do mercado
A leitura majoritária sobre o debate foi de que Biden saiu muito mais enfraquecido. Matheus Spiess, estrategista da Empiricus, diz que o evento foi um “verdadeiro desastre” para os democratas.
“A probabilidade de uma vitória de Trump em novembro deve gradualmente começar a influenciar os preços do mercado, especialmente considerando que os democratas têm poucas alternativas a não ser substituir o candidato. Me parece clara a derrota, se insistirem em Biden”, observa Spiess, em boletim.
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A postura de Biden não agradou. O atual presidente demonstrou fragilidade e dificuldade de argumentação. Por outro lado, Trump manteve um posicionamento firme, embora com respostas repletas de “inverdades e exageros”, comentou a Genial.
“A percepção de que Trump venceu o debate parece ter dado um suporte ao dólar, que amanheceu ligeiramente mais fraco nesta sexta-feira”, diz a Genial, em boletim.
Contudo, no longo prazo, ainda não se tem certeza sobre o efeito de uma vitória do Trump sobre o dólar. Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, vê sinais dissidentes emitidos pelo candidato.
“A equipe econômica de Trump expressou a intenção de intervir para enfraquecer o dólar, reunindo presidentes de bancos centrais. No entanto, suas políticas de redução de impostos, regras de gastos mais flexíveis e menor austeridade fiscal podem, por outro lado, fortalecer a moeda. Assim, a direção exata do dólar não é fácil de prever”, ressalta Cruz.
Até as 14h38, o dólar subia 0,7% sobre o real, aos R$ 5,55. Já o Ibovespa apresentava queda de 0,38%.
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