O dólar hoje está em queda no mercado à vista, impulsionado pela diminuição do índice DXY (índice que mede o desempenho do dólar ao compará-lo a outras seis divisas relevantes) da moeda americana em relação a outros pares principais e pelo aumento no preço das commodities. O petróleo e o minério de ferro subiram 2,5% em Dalian, enquanto o Banco Central (BC) chinês se comprometeu a aumentar a liquidez nos mercados.
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Entretanto, as incertezas fiscais no Brasil e o aumento nos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa) e juros futuros estão limitando a queda do câmbio nesta manhã de segunda-feira (1). Investidores também estão atentos à nova piora nas expectativas de inflação para este ano no Boletim Focus. Apesar disso, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025, foco do Banco Central (BC), manteve-se estável.
Na sexta-feira (28), os juros futuros fecharam em alta, alcançando máximas desde abril e maio do ano passado, devido às incertezas fiscais no Brasil. O dólar à vista encerrou em R$ 5,5883, também reagindo às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e ao mercado financeiro. A moeda americana acumulou altas de 6,43% em junho e de 15,14% no primeiro semestre, o maior aumento entre os emergentes relevantes neste ano e a maior variação frente ao real desde 2020.
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No Focus, a mediana para o IPCA de 2024 subiu de 3,98% para 4%, ultrapassando o centro da meta de 3%. Um mês atrás, estava em 3,88%. A projeção para 2025 também subiu, de 3,85% para 3,87%, ante 3,77% um mês antes. Para o câmbio, a mediana para 2024 subiu de R$ 5,15 para R$ 5,20, a terceira alta consecutiva. Um mês antes, estava em R$ 5,05. A estimativa para o final de 2025 subiu de R$ 5,15 para R$ 5,19, ante R$ 5,05 um mês atrás. As medianas para 2026 e 2027 também subiram, de R$ 5,15 para R$ 5,19 e de R$ 5,18 para R$ 5,20, respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,22% no encerramento de junho, após alta de 0,53% em maio. Na terceira quadrissemana de junho, a variação foi de 0,45%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 3,63% em 12 meses, abaixo do piso das estimativas do Projeções Broadcast de 0,32%. A mediana apontava para um arrefecimento a 0,34%, com teto de 0,40%.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) permaneceu estável (0,0 ponto) em junho em relação a maio, pelo segundo mês consecutivo, atingindo 95,6 pontos.
Na agenda internacional desta semana, destaca-se o relatório de emprego americano (payroll) de junho na sexta-feira. Os presidentes do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, do BCE, Christine Lagarde, e do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, participarão de um painel no fórum do BCE em Portugal nesta terça-feira (2). No Brasil, está prevista a produção industrial de maio na quarta-feira (3).
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Às 9h41, o dólar à vista registrava queda de 0,18%, a R$ 5,5783. O dólar para agosto recuava 0,25%, a R$ 5,5965. O índice DXY do dólar frente a seis moedas principais caía 0,10%, a 105,76 pontos. O rendimento da T-Note de 10 anos subia para 4,448%, ante 4,370% no final da tarde de sexta-feira. (28)