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Banco reitera recomendação para SLC Agrícola (SLCE3) e eleva preço-alvo

Segundo o Santander, a revisão deve-se ao reporte da empresa da alta de 7% no valor do seu banco de terras

Banco reitera recomendação para SLC Agrícola (SLCE3) e eleva preço-alvo
(Foto: Envato Elements)

O Santander (SANB11) reiterou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a SLC Agrícola (SLCE3) e elevou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 27 por ação, aumento de 22%, para o fim de 2024, representando 55% de potencial de valorização em relação aos preços atuais, disse a instituição financeira em nota.

Segundo o banco, a revisão deve-se ao reporte da empresa da alta de 7% no valor do seu banco de terras, “superando as expectativas do mercado de retornos negativos em meio a preços mais baixos da soja”, justificaram os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata em relatório. “Mantemos nossa visão positiva sobre as ações, apesar dos preços mais baixos das commodities devido a valores mais elevados dos terrenos, exposição longa líquida à desvalorização do real, anúncios potenciais de novas áreas arrendadas antes da temporada 2024/25 e recuperação da rentabilidade na temporada 2024/25.”

Ainda de acordo com a instituição financeira, o atual preço de mercado da SLC, de R$ 7,7 bilhões, implica uma avaliação de terrenos de R$ 6,7 bilhões, assumindo um valor econômico líquido gerado a partir de áreas arrendadas de R$ 4 bilhões. “Isso sugere que a SLC está negociando com desconto de 30% em relação ao seu próprio banco de terrenos, que acreditamos que deveria ser avaliado como prêmio”, opinaram os analistas. “Embora a SLC não deva rentabilizar os seus terrenos, acreditamos que a avaliação da empresa deve considerar a avaliação dos seus ativos, uma vez que o proprietário gera valor através de contratos de arrendamento e avaliações de ativos.”

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Para o Santander, a recente avaliação das terras soma-se à expansão da área anunciada no início deste ano, o que pode ser considerado como um fator de impulso antes da safra 2024/25. Uma recuperação dos rendimentos e desvalorização do real também poderiam ser gatilhos para as ações, acrescentaram Palhares e Hirata.

No entanto, os analistas também avaliam que o anúncio da valorização dos terrenos também poderia levar acionistas a se questionarem se os preços das terras poderão aumentar acima da inflação no longo prazo. “Embora consideremos esta possibilidade, impulsionada pela melhoria da infraestrutura de transportes, mantemos a nossa opinião de que o momento é incerto”, afirmaram. “Se os preços dos terrenos crescessem 1,5 vez a inflação, como aconteceu anteriormente, poderíamos ver um potencial de valorização adicional de R$ 1,5 por ação.”

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