Existem diversas opções de ativos financeiros no mercado. Cada um apresenta uma característica e atende a um tipo específico de investidor. Entre os mais populares estão os títulos de renda fixa vinculados a uma taxa de juros, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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Antes de prosseguir, é preciso entender que há produtos que são prefixados. Isto é, apresentam um rendimento certo e sem a possibilidade de variação, já no momento em que o contrato está sendo firmado entre o investidor e a instituição financeira. Isso não se aplica aos títulos atrelados a índices de inflação, que possuem movimentos de alta e baixa ao longo do tempo.
Em geral, os produtos vinculados a um índice variável podem ser pós-fixados, quando estão indexados somente a um índice flutuante, ou podem combinar os dois tipos (chamados híbridos): uma parte do rendimento fica estável enquanto a outra está sujeita a subir mais ou menos.
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Produtos de renda fixa atrelados ao IPCA, como o Tesouro IPCA+, são um exemplo de títulos híbridos. Recentemente, eles ganharam os holofotes por estarem no patamar considerado como ‘juros de crise’. Em outras palavras, remunerando investidores com a variação da inflação nacional somado a um valor prefixado acima de 6% ao ano. Revelando-se não só como uma estratégia para quem quer se proteger contra a desvalorização da moeda, mas oferecendo ganhos elevados.
Considerando os últimos cinco anos, foram poucos os períodos em que houve oferta de taxas reais pagando acima de 6% aa. Dessa forma, é esperado que investidores tentem tirar o maior proveito desses momentos raros, seja para planejar a aposentadoria ou apenas fazer seu dinheiro multiplicar.
É importante ressaltar que esses títulos entregam aquilo que prometem, desde que o contratante os mantenha até o vencimento. Ninguém está isento de imprevistos financeiros, e investidores podem se ver obrigados a vender o título antes do tempo. Nesses casos, porém, a chance de prejuízo é real.
Assim, o mais recomendado é que antes de adquirir qualquer produto, o investidor busque o aconselhamento de profissionais capacitados de finanças. Além de apontarem o perfil de cada pessoa (e os ativos de renda fixa mais adequados), um assessor de investimentos pode ajudar a entender as necessidades e urgências que tem o cliente.
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