Após o relatório de vendas no varejo dos Estados Unidos indicar estabilidade na atividade econômica do país, os investidores passaram a considerar como certo o início do ciclo de cortes de juros do Fed em setembro. Essa previsão parte da ideia de que o processo de desinflação está em andamento. Nesse contexto, os rendimentos dos Treasuries têm caído desde o início do dia e já embutem 100% de chance de uma primeira redução de 0,25 ponto percentual nos Fed Funds. No mercado de ações, os índices de Nova York apresentam comportamento misto: o Dow Jones e o S&P 500 estão em alta, enquanto o Nasdaq recua. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, ampliando as perdas da véspera, com fraco desempenho das mineradoras após o corte de projeção da Rio Tinto.
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No Brasil, após onze altas consecutivas, o Ibovespa sinaliza uma realização de lucros. Esse movimento é impulsionado, em grande parte, pela desvalorização dos papéis ligados a commodities, devido à fragilidade da economia chinesa. Por outro lado, algumas ações do setor de consumo e financeiro estão se recuperando das perdas de ontem, com apoio do cenário de apetite ao risco e redução dos prêmios na curva de juros nos Estados Unidos. Às 13h45, o Ibovespa registrava queda de 0,36%, aos 128.850 pontos, enquanto o dólar subia 0,19%, cotado a R$ 5,45. Nos juros futuros, observava-se uma leve queda nos vencimentos médios e longos, em linha com os Treasuries.
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