A inflação é um indicador econômico importante não apenas para o preço dos também pode oscilar a partir do mercado, seguindo referências da economia do País. Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), por exemplo, também estão sujeitas a essa variação, a depender da sua modalidade.
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Nos títulos prefixados, é possível saber exatamente o retorno final na hora da compra do LCA. Já os pós-fixados têm parte do rendimento atrelado a indicadores econômicos que podem ser o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou a Selic. Apesar de serem três indicadores, a inflação está diretamente ligada a todos.
O IPCA, por exemplo, é o índice que o Brasil mais utiliza para calcular a inflação. No que se refere aos investimentos, ele funciona como um termômetro que avalia quanto determinada aplicação precisa render para oferecer segurança ao patrimônio.
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Além disso, o Banco Central, utiliza, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o índice para revisar a Selic, que mede a taxa de juros básica do País. A taxa, por sua vez, afeta diretamente o funcionamento dos CDIs, que a acompanham.
Em resumo, quanto maior for a inflação, mais alto deve ser o aperto monetário para conter o cenário de alta dos preços. Assim, a Selic pode cair e os investimentos – como os LCAs – atrelados a ela diminuem seu valor.
Vale lembrar ainda que o ideal é que o rendimento em letras de crédito tente superar ou seguir esses indicadores. Caso uma aplicação esteja desvalorizada em relação à inflação, o poder de compra do investidor será reduzido ao resgatar o montante final.
