A XP Investimentos previu, em relatório, que a BRF (BRFS3) apresentará desempenho sólido em todos os setores no resultado financeiro do segundo trimestre de 2024, com destaque para o segmento internacional. Os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak têm expectativa de um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 2,417 bilhões, alta anual de 140%, com margem de 17%.
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O fluxo de caixa livre estimado é de R$ 912 milhões. A receita líquida deve ser de R$ 14,253 bilhões, expansão de 17%. A BRF deve ter lucro líquido de R$ 768 milhões, revertendo prejuízo do segundo trimestre de 2023.
O setor internacional da BRF deve ser impulsionado pela forte demanda de exportação e uma taxa de câmbio favorável. A receita líquida internacional é projetada em R$ 6,9 bilhões, com o Ebitda ajustado sendo de R$ 1,3 bilhão e uma margem de 18,5%.
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No mercado doméstico, a BRF também deve apresentar resultados positivos, embora com crescimento de margem mais modesto. A receita líquida no Brasil está prevista em R$ 6,5 bilhões, com Ebitda ajustado de R$ 1,0 bilhão e uma margem de 16,0%. A empresa deve continuar a se beneficiar de uma perspectiva controlada de oferta e demanda, além de melhorias marginais nos custos até a colheita da segunda safra de milho, avaliam os analistas.
A XP reiterou sua recomendação de compra para as ações da BRF, considerando o forte momento e as tendências positivas de fluxo de caixa, que devem sustentar o desempenho das ações no segundo semestre de 2024.