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Dólar hoje sobe com decisões dos bancos centrais do Brasil, EUA e Japão no radar

No cenário doméstico, a expectativa é de que a Selic permaneça inalterada em 10,50% ao ano

Dólar hoje sobe com decisões dos bancos centrais do Brasil, EUA e Japão no radar
Foto: Adobe Stock
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  • Na máxima do dia, o câmbio chegou a R$ 5,67
  • O Federal Reserve manteve as taxas de juros dos EUA inalteradas na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano
  • O Banco do Japão elevou a taxa básica de juros em 15 pontos-base, para o intervalo de 0,15% a 0,25%

No fechamento do dólar hoje, a moeda americana apresentou alta de 0,68%, sendo comercializado a R$ 5,6553. Na máxima desta quarta-feira (31), por volta das 15h, o câmbio chegou a custar R$ 5,67.

O que faz o dólar fechar em alta, segundo especialistas, é a decisão dos bancos centrais do Brasil, Estados Unidos e Japão sobre suas taxas de juros.

No cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia hoje a nova taxa de juros do Brasil após o fechamento do mercado. Trata-se da quinta reunião do órgão do Banco Central neste ano. Nas quatro reuniões anteriores, houve corte de juros nas três primeiras e manutenção na última. O mercado espera que a Selic permaneça inalterada, em 10,50% ao ano.

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Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos americana decisão foi unânime, mantendo as taxas no maior nível desde 2001. A medida já era antecipada pelo mercado e seguiu a manutenção das taxas na última reunião em junho — marcando agora a oitava reunião consecutiva com juros inalterados.

O presidente do banco central do Fed, Jerome Powell, declarou, em uma entrevista coletiva após a decisão da instituição, que uma redução das taxas de juros no país “pode acontecer” na reunião de setembro, caso a inflação diminua conforme as expectativas e o mercado de trabalho se mantenha estável.

No continente asiático, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) elevou a taxa básica de juros em 15 pontos-base, passando da faixa de 0% a 0,1% para o intervalo de 0,15% a 0,25% — atingindo o maior nível em 16 anos.

Esse movimento ocorre quatro meses após a autoridade monetária da quarta maior economia do mundo encerrar o ciclo de juros negativos, sendo esta a primeira alta desde 2007.

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Após a decisão, o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, não descartou outro aumento de juros este ano e sinalizou a disposição do banco de elevar os custos de empréstimos gradualmente para níveis considerados neutros para a economia nos próximos anos.

O dólar encerra a 1,55% a mais na semana, 3% no mês e acumula alta de 11,42% no ano.