A AES Brasil (AESB3) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 104,1 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo lucro de R$ 35,9 milhões anotado em igual período do ano passado. No acumulado do ano até junho, o prejuízo da empresa foi de R$ 188,3 milhões, ante lucro de R$ 103,6 milhões.
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O resultado reflete um aumento de 21,1% nas despesas financeiras do trimestre, que somaram R$ 334,2 milhões. Além disso, houve aumento de 35,5% na depreciação e amortização no trimestre.
A receita líquida do período alcançou R$ 871,9 milhões, crescimento de 14,3% em relação ao segundo trimestre de 2023. No semestre, a receita da empresa foi de R$ 1,700 bilhão, avanço de 9,8%.
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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 373,2 milhões, aumento de 7,4%, em base anual de comparação. De janeiro a julho, o Ebitda ajustado da companhia somou R$ 740,8 milhões, queda de 2,1%. A margem Ebitda ajustada do trimestre foi de 42,8%, redução de 2,7 pontos porcentuais (p.p.), e no semestre a margem ficou em 43,6%, o que representa uma diminuição de 5,3 p.p. em relação a igual período do ano passado.
A dívida líquida da AES Brasil fechou o semestre em R$ 9,366 bilhões, aumento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2023. A dívida bruta alcançou R$ 12,1 bilhões no período, alta de 2,5%.