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Renda variável: como investir em fundos imobiliários?

Entenda o que são FIIs, como funcionam e como começar a investir

Renda variável: como investir em fundos imobiliários?
Renda Variável como investir em fundos imobiliários (Foto: Adobe Stock)

O mercado financeiro brasileiro está cada vez mais atraente para investidores em busca de diversificação e rentabilidade. Entre as opções de renda variável, os fundos imobiliários (FIIs) se destacam como uma alternativa interessante para quem deseja investir no setor imobiliário sem precisar comprar propriedades físicas. Mas como investir em fundos imobiliários?

O que são fundos imobiliários?

Conforme explicamos nesta reportagem, os Fundos Imobiliários são modalidades de investimento que reúnem recursos de diversos investidores para aplicar em empreendimentos imobiliários. Geridos por profissionais especializados, esses fundos possuem cotas que podem ser adquiridas na bolsa de valores e que são lastreadas em ativos imobiliários, como lajes corporativas e prédios comerciais.

Os rendimentos gerados por esses imóveis são distribuídos entre os investidores em forma de dividendos, geralmente pagos mensalmente.

Embora alguns fundos ofereçam retornos mensais, eles não devem ser confundidos com investimentos de renda fixa.

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Diferente dos investimentos de renda fixa, os FIIs não garantem um retorno fixo, pois os rendimentos dependem da performance dos imóveis e do pagamento dos aluguéis pelos inquilinos. Problemas como inadimplência ou vacância podem afetar o fluxo de caixa do fundo, influenciando os rendimentos.

Tipos de fundos imobiliários

Existem três categorias principais de Fundos Imobiliários, cada uma com características distintas: os de tijolo, de papel e de fundos.

  • 1 . Fundos de Tijolo

Focados na aquisição e gestão de imóveis físicos, esses fundos investem em empreendimentos comerciais, como shoppings, faculdades, escritórios e prédios residenciais. O retorno dos investidores vem principalmente dos aluguéis pagos pelos inquilinos desses imóveis.

  • 2. Fundos de Papel

Esses fundos aplicam em títulos financeiros vinculados ao setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e cotas de outros fundos imobiliários. O rendimento é obtido através dos juros e das receitas desses títulos.

  • 3. Fundos de Fundos (FOF)

Investem em cotas de outros FIIs, sejam eles de papel, tijolo ou outros FOFs. Essa modalidade permite aos investidores diversificar ainda mais suas carteiras, ao investir em uma combinação de diferentes fundos.

Como investir em Fundos Imobiliários (FIIs)?

Investir em FIIs envolve alguns passos simples, mas essenciais:

1. Abra uma conta em uma corretora

As cotas dos fundos imobiliários são negociadas na bolsa de valores ou no mercado de balcão. Portanto, o primeiro passo para investir em FIIs é abrir uma conta em uma corretora de valores. Para isso, você precisará fornecer documentos como CPF e RG. Além disso, é importante verificar as taxas de corretagem e outros custos que podem ser cobrados pela corretora.

2. Escolha um FII para investir

Após a abertura da conta, é necessário decidir em qual fundo imobiliário investir. Como os FIIs são ativos de renda variável, é aconselhável consultar um assessor de investimentos para orientar a escolha. Alternativamente, você pode realizar uma pesquisa detalhada sobre o mercado e os fundos disponíveis.

3. Tranfira recursos

Com a conta aberta e o FII escolhido, transfira o valor que deseja investir para a conta da corretora.

4. Compre as cotas

Após os 3 passos anteriores você, finalmente, deve enviar uma ordem de compra por meio da plataforma da corretora. A oferta será encaminhada para o mercado, e se houver um vendedor disposto a negociar suas cotas pelo preço oferecido, a transação será concluída.

Investir em Fundos Imobiliários pode ser uma boa estratégia para diversificar sua carteira e acessar o setor imobiliário de forma prática. Contudo, é crucial entender que, como qualquer investimento em renda variável, os FIIs possuem riscos e suas cotas podem oscilar. A análise cuidadosa e o acompanhamento constante são essenciais para uma boa gestão dos seus investimentos.

Colaborou: Gabrielly Bento.