Os spreads (diferença entre o preço de compra e o preço de venda) médios para títulos de alto rendimento dos Estados Unidos com mais de um ano de vencimento, que são considerados de risco, aumentaram. De acordo com o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de St. Louis, o spread está com cerca de 3,7 pontos porcentuais, o que mostra que houve um aumento de 3 pontos em relação às semanas anteriores.
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Os rendimentos dos títulos corporativos e hipotecários são vistos de forma um pouco diferente dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano). Os títulos do Tesouro americano são garantidos pelo crédito quase perfeito do governo americano. Mas as empresas e as pessoas podem deixar de pagar a totalidade das suas dívidas se os rendimentos e as condições empresariais ou de emprego piorarem.
É por isso que os investidores em crédito monitoram os “spreads de crédito”, ou quantos pontos percentuais esses títulos rendem acima dos títulos do Tesouro. Quanto maior o spread, maior o risco que o mercado de crédito representa para os rendimentos das empresas e das famílias.
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O cenário atual sugere que o mercado de crédito indicando uma renda das pessoas abaixo do esperado, o que deve fazer com que os gastos caiam e as empresas tenham lucros menores.
No entanto, o spread está voltando para uma média histórica recente, segundo informações da 22V Research, o que indica que os lucros corporativos podem se manter “bem o suficiente”. “Se os spreads puderem permanecer em torno de seus níveis medianos de longo prazo, comprar uma condição de sobrevenda no mercado de ações fará sentido”, disse Dennis DeBusschere, da 22V Research.
Uma possível estabilização dos spreads é um bom indicador para os investidores comprarem ações.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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