• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Mercado volátil exige postura estratégica do investidor; veja o que fazer neste momento

Veja o que fazer agora: semana começou com a bolsa do Japão desabando 12,4% e aversão a risco generalizada

Por Jenne Andrade

06/08/2024 | 13:16 Atualização: 06/08/2024 | 14:45

A alta dos juros no Japão e risco de recessão nos EUA trouxeram temor nos mercados globais (Foto: Envato Elements)
A alta dos juros no Japão e risco de recessão nos EUA trouxeram temor nos mercados globais (Foto: Envato Elements)

Agosto começou cheio de altos e baixos para os mercados financeiros globais. Em apenas dois dias, as bolsas do mundo passaram de um estado de pânico para uma relativa normalidade – a Bolsa do Japão reflete tal volatilidade: iniciou a semana com queda de mais de 12% para, um dia depois, fechar com alta de 10%. Tamanha variação faz investidores vislumbrarem tanto supostas oportunidades quanto uma eventual crise à frente e ambos os cenários levantam questões sobre o que fazer com os investimentos.

Leia mais:
  • Ações despencam em meio ao caos. É hora de comprar na baixa?
  • Os fatores que abalaram os mercados globais e levaram o dólar a quase R$ 5,90
  • Reação de mercado é exagerada, diz CEO do Bradesco
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O início das especulações ocorreu na semana passada, com dados do emprego nos Estados Unidos que vieram mais fracos do que o esperado. A preocupação era de que uma recessão estivesse se avizinhando na principal economia do mundo. Contudo, foi a queda histórica de 12,4% na Bolsa do Japão nesta segunda-feira (5) que instalou o pânico de vez. Além dos temores com a possível desaceleração na economia norte-americana, uma subida de juros inesperada pelo Banco Central japonês pegou de surpresa os agentes financeiros e provocou um forte movimento de reversão de “carry trades”.

Nessa operações, fundos de investimento pegavam empréstimos com o Japão e investiam o dinheiro em outros países com taxas mais altas, para ganhar no diferencial de juros. Agora, com a alta anunciadas pelo Banco Central japonês, esse tipo de movimento pode não mais fazer sentido. A extensão dos efeitos dessa situação ainda não está totalmente clara.

  • Leia mais: Caos na bolsa do Japão provoca risco para o Ibovespa e investimento estrangeiro

Se antes eram “só” os EUA o foco das apreensões, na última segunda (5), o drama do país asiático ganhou os holofotes. E quando há um aumento relevante de incertezas, dois movimentos são amplamente esperados: a queda das bolsas e corrida para o dólar, em busca de proteção. “Essa combinação criou uma “tempestade perfeita” de pessimismo, resultando em uma aversão global ao risco e vendas generalizadas nos mercados”, afirma Marlon Glaciano, planejador financeiro e especialista em finanças.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Neste início de semana, as bolsas da Europa e dos Estados Unidos fecharam com quedas substanciais, superiores a 2%. O Ibovespa chegou a cair 2% durante o dia, mas se recuperou e terminou uma sessão com uma leve baixa de 0,46%, aos 125,2 mil. O dólar subiu 0,56% sobre o real, enquanto as criptomoedas afundaram em meio ao “crash”.

  • Leia mais: O que aconteceu com o mercado financeiro nesta segunda? Veja um resumo deste dia tenso

“A bolsa brasileira não sentiu o impacto na mesma proporção. Na parte da manhã, operava em baixa, mas muito menor do que a bolsa japonesa. Fechou o dia com a queda de 0,46% reforçando a teoria de que a bolsa brasileira está barata, e que momentos de baixa são, via de regra, menores que nas bolsas do restante do mundo”, afirma Felipe Martins Passero, especialista em investimentos.

Hoje, entretanto, o cenário já mudou. A Bolsa do Japão subiu mais de 10%  – e todo o caos observado no dia anterior parece ter se dissipado no ar. Até às 12h53, os principais índices americanos, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq, subiam 1,61%, 1,1% e 1,65%, respectivamente. O Ibovespa, por sua vez, apresentava leve alta de 0,3%, aos 125,6 mil.

Ainda assim, os especialistas ressaltam que a volatilidade de ontem pode ter sido exagerada, mas não totalmente infundada. Isto porque uma recessão nos EUA pode impactar o Brasil, principalmente em relação às commodities. Passero aponta que, hoje, a maior parte das empresas listadas na bolsa brasileira são exportadoras, isto é, o País está em um momento em que o setor externo tem o maior peso no Produto Interno Bruto (PIB). Uma desaceleração americana, junto com um aumento das tensões no Oriente Médio, pode significar, por exemplo, uma queda nos preços do petróleo.

“E hoje somos muito mais dependentes do preço do petróleo que há dez anos. O impacto do petróleo nas contas públicas hoje é mais de dez vezes maior que o que era há 10 anos”, diz Passero.

Publicidade

Essa também é a visão compartilhada por Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos. “Uma recessão nos Estados Unidos significa basicamente um freio no principal motor da economia global e isso a gente já começa a ver, por exemplo, com as commodities caindo com bastante força”, afirma.

O que fazer: não mexa nos investimentos se não tiver estratégia

A pior coisa que um investidor pode fazer em um momento de pânico dos mercados é materializar esse desespero na carteira de investimentos. Ou seja, sair vendendo os ativos de risco, sem estratégia, não é uma boa saída em meio à crise. Para os especialistas consultados pelo E-Investidor, o momento é de observação – ou seja, de esperar para entender o que virá à frente. A rápida recuperação dos mercados nesta terça (6) expõe a necessidade de cautela em situações de grande volatilidade.

“Nessas horas de confusão, em que o mercado está em pânico, você não faz nada”, afirma Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank. “Para mim, foi exagerado e tem que ter mais notícias, mais movimentos, para tomar decisões.”

Leia mais: Reação de mercado por temor de recessão nos EUA é exagerada, diz CEO do Bradesco

Faust, da Manchester Investimentos, aponta que o investidor que tem uma carteira bem diversificada e balanceada não deve fazer nenhum movimento brusco. O ideal é sempre seguir o que foi planejado, até porque “cisnes negros” (eventos de grande impacto) acontecem e não há como prevê-los.

Publicidade

“É o momento de aguardar um pouco, ver para qual lado que o mercado vai acabar indo e tomar as decisões sempre olhando para o médio e para o longo prazo. Sem tentar acertar o que vai acontecer na próxima semana”, diz Faust. O especialista ressalta que, apesar de todo o movimento global, não houve ativos despencando no Brasil.

As oportunidades, para Faust, seguem as mesmas – em papéis de grandes empresas que já estavam descontadas, como Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4) e Cosan (CSAN3). Contudo, para realizar qualquer compra, o investidor precise entender se isso faz sentido para a carteira a estratégia de longo prazo e para o perfil de risco.

Leandro Ormond, analista da Aware Investments, também aposta no “básico”. “As melhores oportunidades se apresentam em ações de empresas com bons fundamentos, que estejam sendo negociadas com preços descontados”, diz. “Geralmente num dia como a segunda (5), é necessário manter a calma e a prudência, para não se realizar prejuízo.”

Passero, por sua vez, afirma que os que pretendem utilizar esse “crash” para se movimentar uma boa estratégia é a de “rebalanceamento periódico”. Isso significa aumentar a participação nos ativos que caíram muito de preço, apenas para se manter dentro do perfil de risco.

Publicidade

“Cada investidor deve tomar uma atitude conforme seu perfil, planejamento e objetivos. Não sabemos se estamos no fundo do poço, não sabemos se estamos pegando uma faca caindo, então também não é aconselhável aumentar drasticamente as posições em bolsa, cripto ou qualquer outro ativo de risco. Investir significa disciplina e constância”, ressalta o especialista em investimentos.

Segurança adicional para lidar com momentos de “caos”

Já para quem pretende aumentar a proteção nesse momento de alta das incertezas, a renda fixa pós-fixada está com rentabilidades interessantes e consegue fornecer essa segurança. Títulos indexados à inflação também são encarados como ativos protetores em momentos de crise, pensando principalmente no longo prazo.

“Penso ser importante um olhar calmo para fundamentos da carteira para entender a que o investidor está exposto – a bolsa americana, por exemplo, ainda acumula mais de 10% de alta no ano, mesmo frente à correção que já vemos desde a semana, tendo ativos com mais de 100% de valorização”, diz Jaqueline Kist, especialista em mercado de capitais e sócia da Matriz Capital. “Pode valer a pena aproveitar uma onda de realização para se reposicionar em ativos que abram oportunidades de entrada nessa queda.”

Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial, também vê a oportunidades em ativos de renda fixa que se beneficiem de eventuais quedas da Selic. “Como opções de renda fixa prefixadas ou atreladas ao IPCA”, diz.

Há também opções de ativos de proteção vinculados a ETFs (fundos que seguem índices). A Guide Investimentos, por exemplo, recomenda os ETFs GOLD11, BTLT39 e BSHY39 para navegar uma possível recessão nos Estados Unidos. O primeiro é atrelado ao ouro, uma dos mais antigos ativos de proteção, e os outros dois são vinculados a títulos do Tesouro americano, considerados os mais seguros do mundo.

Publicidade

A casa vê para o mercado financeiro um cenário, à frente, que ainda tem espaço para piorar. “Todos os instrumentos recomendados incluem a variação cambial. Então, além de uma exposição direta aos rendimentos do tesouro americano, você também estaria suscetível a ganhos decorrentes da apreciação do dólar frente ao real”, diz a Guide, em relatório. “Em tempos de incerteza econômica, os investidores buscam ativos que preservem capital, e o ouro, com seu valor intrínseco e histórico como meio de troca e reserva de valor, se destaca.”

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Crise
  • EUA
  • Juros
  • Política monetária
Cotações
03/07/2025 20h59 (delay 15min)
Câmbio
03/07/2025 20h59 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    Governo pode barrar o corte do IOF; vale antecipar a compra de dólar?

  • 3

    Dólar mais barato: veja as contas globais que cortaram o IOF e prometem reembolsos

  • 4

    Bolsa de Valores a 160 mil pontos? Veja as projeções dos bancos para o 2º semestre de 2025

  • 5

    O que é IOF e como funciona?

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Os melhores fundos imobiliários para investir em julho de 2025, segundo 7 bancos e corretoras
Logo E-Investidor
Os melhores fundos imobiliários para investir em julho de 2025, segundo 7 bancos e corretoras
Imagem principal sobre o Golpe do boleto falso: veja como identificar e fuja da cilada
Logo E-Investidor
Golpe do boleto falso: veja como identificar e fuja da cilada
Imagem principal sobre o Quanto custa o whisky que só pode ser consumido após ser quebrado?
Logo E-Investidor
Quanto custa o whisky que só pode ser consumido após ser quebrado?
Imagem principal sobre o Como funciona a pontuação do Ibovespa? Entenda o que os pontos significam
Logo E-Investidor
Como funciona a pontuação do Ibovespa? Entenda o que os pontos significam
Imagem principal sobre o Quais são as 7 famílias mais ricas dos Estados Unidos? Veja ranking
Logo E-Investidor
Quais são as 7 famílias mais ricas dos Estados Unidos? Veja ranking
Imagem principal sobre o Warren Buffett ou Dave Ramsey? Veja como cada um lida com 4 tópicos financeiros importantes
Logo E-Investidor
Warren Buffett ou Dave Ramsey? Veja como cada um lida com 4 tópicos financeiros importantes
Imagem principal sobre o Bill Gates revela onde pretende investir grande parte de sua fortuna bilionária
Logo E-Investidor
Bill Gates revela onde pretende investir grande parte de sua fortuna bilionária
Imagem principal sobre o 4 conselhos de Warren Buffett que continuam funcionando depois de anos
Logo E-Investidor
4 conselhos de Warren Buffett que continuam funcionando depois de anos
Últimas: Mercado
Ibovespa hoje: Embraer (EMBR3) volta a saltar; apenas 9 ações fecham em queda
Mercado
Ibovespa hoje: Embraer (EMBR3) volta a saltar; apenas 9 ações fecham em queda

Índice da B3 bateu recorde intradiário e de fechamento, enquanto Bolsas de NY também subiram

03/07/2025 | 18h59 | Por Beatriz Rocha
O que se sabe sobre o ataque hacker que roubou quase R$ 1 bilhão e afetou Pix
Mercado
O que se sabe sobre o ataque hacker que roubou quase R$ 1 bilhão e afetou Pix

Roubo aconteceu na empresa de tecnologia C&M Software, que liga instituições financeiras aos sistemas de pagamentos do Banco Central. Procurada, a companhia ressaltou a confiança plena em sua isenção quanto à origem do ataque e disse ter tomado todas as medidas previstas nos protocolos de segurança após saber da invasão

03/07/2025 | 16h00 | Por Jenne Andrade
Itaú BBA estima queda no lucro da Hapvida (HAPV3) no 2º tri e corta preço-alvo da ação
Mercado
Itaú BBA estima queda no lucro da Hapvida (HAPV3) no 2º tri e corta preço-alvo da ação

Especialistas ainda calculam disparada de quase 80% para os papéis e recomendam compra para o ativo

03/07/2025 | 15h59 | Por Bruno Andrade
A ação do varejo que dispara 103% em 2025 e pode subir ainda mais, segundo o BB Investimentos
Mercado
A ação do varejo que dispara 103% em 2025 e pode subir ainda mais, segundo o BB Investimentos

Analista diz que empresa tem se beneficiado da queda das taxas de juros de longo prazo

03/07/2025 | 12h35 | Por Bruno Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador