Safra prevê expansão na receita de 3 empresas de educação; confira quais

Por outro lado, o banco também projeta que todas as empresas do setor devem apresentar uma desaceleração sequencial no crescimento da receita bruta e do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre.

“Após a pressão geral vista no primeiro trimestre do ano, prevemos lucros mistos no segundo trimestre”, afirmam os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une, em relatório.

Expectativas na lupa

A Yduqs permanece sendo a top pick (preferência) do Safra dentre as opções do setor devido a três fatores: histórico de execução e geração de caixa; bom equilíbrio entre potencial de crescimento e qualidade já identificada; e melhor risco-recompensa em comparação com os pares no valuation atual.

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Já em relação ao segundo trimestre da companhia, o Safra acredita que a desaceleração da receita, ante o mesmo período no ano passado, deve ofuscar o resultado.

Seguindo a tendência vista no primeiro trimestre, os analistas esperam um desempenho sólido no segmento premium, principalmente por conta do IBMEC, enquanto os cursos digitais devem ter uma queda nas matrículas no trimestre. Com isso, esperam Ebitda ajustado de R$ 414 milhões, com uma margem de 29,3%.

Quanto ao trimestre da Cogna, os profissionais resumem: “será um trimestre fraco, apesar do desempenho decente da Kroton.” A receita líquida consolidada esperada pelo banco é de R$ 1,458 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado é de R$ 448 milhões e a margem Ebitda ajustada de 30,7%.

No lado positivo, Safra acredita que a unidade de negócio Kroton provavelmente será o destaque novamente, imprimindo um crescimento de receita líquida de 3% na comparação anual.

Já em relação as unidades de negócio Vasta e Saber, o banco projeta um desempenho modesto, com a primeira aproveitando o benefício do bom reconhecimento de valor de contrato anual (ACV), o que deve compensar a falta de receita Business to Government (B2G) neste trimestre, enquanto a última provavelmente apresentará uma linha superior estável.

A Vitru, por sua vez, deve ter um “desempenho sólido com boas margens”, além de um forte crescimento da receita bruta e expansão da margem na comparação anual.

“A Vitru está integrando seus negócios UniAsselvi e UniCesumar, que devem continuar a melhorar suas operações, e espera-se que entreguem ótima execução com foco em seu crescimento no segmento de ensino a distância”, afirmam os analistas.

O banco reitera recomendação outperform (equivalente a compra) para Yduqs e Vitru, com preço-alvo de R$ 22 e R$ 19,10, respectivamente. Os preços representam um potencial de valorização de 105% e 51% em relação ao fechamento de ontem.

Para Cogna, a recomendação é neutra e o preço-alvo é de R$ 2,30, o equivalente a um potencial de valorização de 53% frente o último fechamento.

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