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Cobre fecha em alta apoiado pelo apetite ao risco e tensões na África

Os contratos retomaram patamares importantes à medida que o metal prolonga os ganhos das 2 sessões anteriores

Cobre fecha em alta apoiado pelo apetite ao risco e tensões na África
(Foto: Envato Elements)

O cobre subiu nesta segunda-feira (12), com os contratos mais líquidos retomando patamares importantes, à medida que o metal prolonga os ganhos das duas sessões anteriores com a melhora do ambiente ao risco. Os investidores monitoraram ainda tensões em países na África, produtores do insumo metálico. Outros insumos metálicos também marcaram altas.

O cobre para setembro superou o nível de US$ 4 a libra-peso e fechou a US$ 4,0685 a libra-peso, com alta de 1,89%, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com ganho de 2,06%, a US$ 9.013,00 a tonelada, LME por volta das 14h16 (de Brasília).

O fechamento da fronteira da Zâmbia com a República Democrática do Congo está bloqueando a principal rota de exportação de minerais, aumentando os temores de fornecimento de minerais críticos, segundo a Oxford Economics. O fechamento ocorreu após dias de protestos de transportadores congoleses, o que levanta preocupações sobre as exportações de cobre pelo Congo, o maior produtor do continente do metal industrial. O país envia quase todas as suas exportações de minerais pela Zâmbia para portos na África do Sul e Tanzânia. “A República Democrática do Congo, provavelmente, tem mais a perder, pois as exportações de cobre não conseguem chegar ao seu destino final”, avaliou a Oxford.

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Outros metais negociados na LME subiam no horário acima. O zinco tinha ganho de 0,13%, a US$ 2.744,00 a tonelada. O estanho subia 1,11%, a US$ 31.535,00. A tonelada do alumínio tinha alta de 0,59%, a US$ 2.308,50; a do chumbo teve variação de 0,07%, a US$ 2.041,00 e a do níquel oscilava 0,03%, a US$ 16.305,00.

Entre as notícias relacionadas aos metais, o Macquarie reduziu o preço alvo alguns produtores australianos de cobre após rebaixar suas previsões de preço para o metal industrial devido às expectativas de demanda mais fraca. O banco cortou suas previsões de preço do cobre em 4,9% para 2024, 4,2% para 2025 e 2,4% para 2026. As produtoras de cobre puro foram as mais impactadas, como a Sandfire e Capstone. O banco também cortou o alvo da BHP, Rio Tinto e South32.

Com Dow Jones Newswires