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Peso do Brasil no índice de emergentes deve subir 14% após alterações do MSCI

O MSCI anunciou que o Nubank, XP, Stone, PagBank e Inter serão adicionados ao índice padrão no País

Peso do Brasil no índice de emergentes deve subir 14% após alterações do MSCI
Mercado financeiro (Foto: Adobe Stock)

O Bank of Brasil (BofA) estima que peso do Brasil no índice de mercados emergentes (EM), atualmente em 4,6%, deve subir 14% após o rebalanceamento “significativo” anunciado pelo MSCI nesta semana.

As alterações anunciadas pelo MSCI serão efetivas em 2 de setembro. Destas, o BofA destaca que empresas brasileiras listadas nos Estados Unidos se tornaram elegíveis para inclusão nos índices da MSCI. O Broadcast mostrou na sexta-feira (9) que o peso do Brasil no MSCI voltou a subir em julho após se aproximar do seu piso histórico.

O MSCI anunciou na segunda-feira (12) que Nubank (ROXO34), XP, Stone (STOC31), PagBank (PAGS34), a ex-PagSeguro e Inter (INBR32) serão adicionados ao índice padrão no Brasil.

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“Essas adições combinadas representarão cerca de 13% do índice MSCI Brasil. Nubank terá um dos maiores pesos dentro do índice brasileiro (próximo a 10%), possivelmente à frente de companhias com forte peso atuais, como Vale (VALE3)  e Itaú (ITUB4). A Petrobras ainda será a maior empresa no índice, já que suas listagens combinadas (PETR4 e PETR3) correspondem a aproximadamente 15% do índice”, diz o BofA.

A inclusão de empresas listadas nos Estados Unidos ao MSCI Brasil também deve elevar o valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento). Agora o MSCI Brazil é negociada a cerca de 7,3 vezes o Preço por Lucro futuro de 12 meses (média harmônica ponderada), mas pode vir a ficar mais próximo de 8 vezes após o rebalanceamento, calcula o BofA.

“Todas as cinco listagens estrangeiras a serem adicionadas são categorizadas como financeiras. Assim, estimamos que o peso do setor financeiro dentro do MSCI Brasil aumentará de 27% para 37% após o rebalanceamento”, completam os analistas.

Dentre as empresas listadas no Brasil, Embraer (EMBR3) será adicionada ao MSCI Brazil. Já Renner (LREN3) e Eneva (ENEV3) serão excluídas.

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