O Ibovespa hoje abriu em alta nesta quarta-feira (21). Próximo das 10h50 (de Brasília), o índice subia 0,49%, aos 136.748,75 pontos. A abertura de negócios ocorre de olho em na ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Leia também
O início do pregão reacende a possibilidade de um novo marco histórico do principal índice da B3 hoje após renovar seu recorde pela segunda sessão consecutiva na última terça-feira (20), alcançando inéditos 136 mil pontos – veja aqui.
Além da ata do Fed, há a possibilidade de divulgação da revisão de dados de emprego nos Estados Unidos para os 12 meses até março. Investidores também monitoram dados de estoque de petróleo no país.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No cenário local, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma reunião com ministros e presidentes de fundos de pensão de funcionários de estatais, no Palácio do Planalto. Confira todos os detalhes da agenda nesta matéria.
O que movimenta o Ibovespa hoje
Ata do Fed
O movimento do Índice Bovespa hoje será marcado pela expectativa do documento do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), buscando esclarecer as estimativas sobre a magnitude do primeiro corte de juros nos EUA em quatro anos e meio, esperado para setembro.
A maioria das apostas aponta para uma redução de 0,25 ponto percentual, mas, dependendo da situação do emprego americano, a queda pode ser maior.
Economistas de bancos americanos estimam que o mercado de trabalho dos EUA pode ter criado até um milhão de postos a menos em 12 meses até março, o que pode reforçar a ideia de que o Fed está atrás da curva. Os dados oficiais serão divulgados nesta quarta-feira, antes do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, na sexta-feira (23).
Bolsas internacionais
A espera dos investidores pela divulgação da ata do Fed nesta tarde mantém os ativos com sinais moderados e divergentes nesta manhã.
Nesta manhã, as bolsas europeias estão em alta, enquanto os índices futuros de ações em Nova York também tentam avançar, após os recordes recentes das bolsas americanas.
Publicidade
Um destaque é o recuo de mais de 7% no American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da JD.com (JDCO34) no pré-mercado, após a informação de que o Walmart (WALM34) levantou cerca de US$ 3,6 bilhões ao vender sua participação na gigante chinesa de comércio eletrônico. Por fim, o dólar volta a subir em relação às moedas fortes.
Commodities
O minério de ferro fechou com alta de 4,58% em Dalian, na China, e o ADR da Vale (VALE3) avança mais de 1,50% nesta manhã no pré-mercado de Nova York, enquanto o da Petrobras (PETR3; PETR4) aponta para alta em linha com o petróleo.
Mercado brasileiro
A valorização das commodities deve dar novo fôlego ao índice da Bolsa hoje após renovar seu recorde no último pregão.
Além disso, a retirada de um dispositivo que aumentava a cobrança do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) no projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores e dos pequenos e médios municípios pode agradar aos investidores.
O dólar tende a operar em margem estreita em sintonia com o exterior, e os juros futuros podem avançar moderadamente em um dia de agenda esvaziada, com apenas eventos fechados dos diretores do Banco Central (BC). Isso ocorre em meio ao crescente debate sobre uma possível alta da Selic em setembro no Ibovespa hoje. Na terça-feira (20), as taxas curtas fecharam em baixa, enquanto as longas subiram. O dólar se aproximou dos R$ 5,50.
*Com informações do Broadcast
Publicidade