Itaúsa (ITSA3; ITSA4), . (Foto: Rafael Henrique / Adobe Stock)
A Itaúsa (ITSA4) é uma das principais holdings de investimento no País e se destaca por estar no topo das recomendações dos analistas. Muito da sua fama é atribuída ao seu principal investimento, o Itaú (ITUB4), mas o portfólio conta ainda com outras seis companhias.
No segundo trimestre deste ano, o lucro da Itaúsa foi de R$ 3,635 bilhões. O valor representa um crescimento de 22,4% em relação ao mesmo período de 2023. Além disso, o patrimônio líquido subiu 8,7%, para R$ 83,551 bilhões, e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 17,7%, alta de 1,9 ponto porcentual em um ano.
Na tabela abaixo, confira as empresas, setores e o percentual de participação da Itaúsa nessas companhias:
Ainda em relação ao desempenho da holding no 2T24, o lucro proveniente do Itaú subiu 16% em um ano, para R$ 3,668 bilhões, diante da expansão das margens e da queda do custo de crédito do banco. Entre as investidas da Itaúsa, a CCR(CCRO3) também elevou a contribuição para o resultado da holding: o lucro reconhecido pela Itaúsa foi de R$ 43 milhões, 102% maior.
Nas outras investidas, os resultados remetidos à Itaúsa no 2T24 caíram. A maior baixa foi na Aegea (AEGP23), de saneamento, com queda de 53%, para R$ 9 milhões. A queda veio com as despesas financeiras, decorrentes do maior endividamento da companhia. O fator foi parcialmente compensado pelo maior lucro líquido da Águas do Rio.
O resultado recorrente da Itaúsa não inclui os ganhos provenientes da fatia que a empresa detinha na XP. A holding zerou a posição em dezembro do ano passado, após um processo de dois anos de redução de sua posição. Hoje, o único investimento da Itaúsa no setor financeiro é o do Itaú, em que a companhia é parte do bloco de controle.
Em junho, a dívida líquida da Itaúsa era de R$ 833 milhões, uma redução de 70,1% em relação a um ano antes. De acordo com a empresa, o prazo médio da dívida era de seis anos, e o custo médio, de CDI + 1,98% ao ano. Com a emissão de debêntures feita em julho, de R$ 1,3 bilhão, e o uso dos recursos para o pré-pagamento da 3ª emissão, o custo médio da dívida cairá para CDI + 1,54% ao ano, segundo a empresa.