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- No Brasil, o Ibovespa registrava próximo as 13:30 horas com alta de 1,4%, aos 114.500 pontos.
No cenário externo, os investidores adotam tom de cautela, devido às incertezas e lentidão relacionadas às negociações de um novo pacote fiscal nos EUA, e também quanto aos desafios relacionados a recente disseminação da pandemia de covid-19 no mundo. Ainda assim, as principais bolsas europeias negociam no terreno positivo, diante das perspectivas favoráveis a respeito do anúncio de nova injeção de estímulos pelo Banco Central Europeu (BCE).
O BCE anunciou hoje a manutenção dos juros, mas ampliou suas compras de bônus. As bolsas americanas negociavam no início da tarde com leve queda, à exceção do Nasdaq, que tem alta. Os investidores ficam receosos de assumir risco diante da alta acima do previsto pelo mercado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
No Brasil, o Ibovespa registrava próximo as 13:30 horas com alta de 1,4%, aos 114.500 pontos. A alta se fortaleceu diante de perspectivas positivas com relação a vacinas. A farmacêutica Moderna anunciou o início dos testes clínicos em adolescentes para a vacina contra o novo coronavírus.
O entendimento de que a retomada de alta da taxa Selic pode acontecer antes do esperado impulsiona as ações do setor financeiro. As ações ligadas a commodities metálicas sobem, em reação ao aumento na cotação do minério de ferro na China, reforçando mais uma vez o crescimento da demanda no momento em que o país asiático indica retomada firme. Entre os destaques de queda figuravam as ações da Azul, Magazines Luiza e BRF.
Com relação ao câmbio, a combinação entre a mudança de tom na comunicação da política monetária do Banco Central e a oferta de hedge pela instituição foi importante para uma queda forte nas cotações do dólar desde a abertura dos negócios de hoje. A pouco, o dólar à vista era cotado a R$ 5,07, em queda de 1,9%.
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