O cobre era negociado em queda pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira (2), em meio à acomodação do dólar e preocupações com a recuperação econômica da China, diante das dificuldades no setor industrial e imobiliário. O alumínio esticava a correção para a quarta sessão seguida, em um pregão de perdas disseminadas por todo o complexo dos metais.
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O cobre para três meses era negociado em baixa de 0,49%, a US$ 9.206,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília). Em dia de mercados fechados por feriado nos EUA, o cobre para dezembro operava em queda de 0,49%, a US$ 4,1910 por libra-peso, no pregão eletrônico da Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na China, o levantamento do governo para o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial mostrou inesperada queda, em território de contração, mas o indicador da S&P Global com a Caixin avançou. Para o Danske Bank, isso mostra uma demanda doméstica ainda frágil e uma persistência da crise no setor imobiliário, exigindo que Pequim implemente um pacote significativo de estímulos para impulsionar de fato a economia.
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Entre outros metais negociados na LME, o alumínio recuava 0,84%, a US$ 2.425,50 no horário citado. Analistas do Morgan Stanley acreditam que o recente desempenho mais robusto do alumínio ante o cobre está prestes a mudar. O alumínio tem sido ajudado pelo aumento dos preços da alumina e pela forte demanda por insumos para produtos de energia solar e redes na China. Na visão dos analistas, o cobre – que tem lutado contra ventos contrários como preocupações com o crescimento global e posicionamento “exagerado” do investidor – deve em breve começar a recuperar terreno. O Morgan pontuou que o posicionamento do cobre voltou a níveis mais normais, enquanto o alumínio tem o maior posicionamento líquido comprado na LME no momento atual.
No noticiário relacionado ao setor de commodities, a vice-presidente dos EUA e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, planeja afirmar que a US Steel deve permanecer uma empresa nacional, em meio à possível aquisição da siderúrgica pela japonesa Nippon Steel, segundo a Associated Press.
No horário acima, o níquel recuava 0,30%, a US$ 16.650,00. O chumbo perdia 0,22%, a US$ 2.063,00. O estanho era negociado com desvalorização de 3,28%, a US$ 31.375,00. O zinco registrava baixa de 2%, a US$ 2.840,50 a tonelada.
Com Dow Jones Newswires e Associated Press
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