Drex, a moeda virtual brasileira (Foto: Adobe Stock)
O Bradesco (BBDC4) vai testar operações de empréstimo com a inclusão do Certificado de Depósito Bancário (CDB) como ativo tokenizado na segunda fase do piloto do Drex, a versão digital do real. O banco foi um dos selecionados para a nova fase, que teve a lista divulgada pelo Banco Central nesta quarta-feira (4).
A expectativa, de acordo com o banco, é que a primeira operação no ambiente piloto do BC aconteça no primeiro semestre do ano passado. O piloto está no ar desde o ano passado, e o Bradesco é um dos bancos participantes.
O conglomerado afirma que o uso dos tokens vai simplificar e agilizar o processo de negociação e liquidação em empréstimos com garantia para clientes pessoas físicas e jurídicos. Com isso, os ativos poderão ser operacionalizados pelos próprios clientes no crédito pessoal ou de capital de giro.
Moeda de atacado, o Drex será acessado pelas instituições financeiras, que a levarão até o público. Em operações atreladas a uma garantia real, o setor financeiro acredita que o real digital poderá reduzir as etapas necessárias para a transferência dos ativos, por exemplo, ao permitir que o pagamento seja programado para ser liberado quando a transferência da titularidade acontecer.
Outras funções também devem ser permitidas, como a programação do dinheiro de acordo com o uso. Essa funcionalidade deve ajudar na destinação de recursos em linhas com crédito direcionado, como o rural, e em repasses do governo federal e de entidades.