O ouro fechou em alta nesta quinta-feira (5) pelo segundo pregão consecutivo, após dados econômicos dos Estados Unidos reforçarem o corte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro, ainda que menos agressivo. A alta no preço do metal também contou com a fraqueza nos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e no dólar, que caíram depois do relatório ADP vir aquém das expectativas.
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O ouro para dezembro fechou em alta de 0,68%, a US$ 2.543,10 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com o Saxo Bank, a alta do metal tem relação com a expectativa de corte do Fed. A instituição diz que o resultado da reunião do BC americano, assim como a direção do dólar e os desenvolvimentos geopolíticos, deve ajudar o ouro a se manter em alta.
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Ainda, para o TD Securities, as negociações em alta do metal precioso – perto das máximas históricas – acontecem com a proximidade do payroll americano, que será publicado nesta sexta-feira. O banco de investimentos ressalta que, a depender dos dados que serão divulgados, o ouro pode oscilar de posição.
“A marca que a TD Securities espera no payroll pode ajudar a catalisar uma mudança nas posições do ouro, mas nossa leitura sobre a dinâmica de posicionamento agora já está em níveis extremos que historicamente marcaram pontos de virada significativos nos mercados de ouro”, explica em relatório.