O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (9), acompanhado por movimento similar da maioria dos metais básicos, em uma dinâmica de recuperação após a queda forte em reação ao relatório de empregos (payroll) dos EUA. As negociações, no entanto, foram limitadas por relatórios de inflação na China e conforme investidores se posicionam para nova rodada de dados do gigante asiático, maior consumidor de commodities do mundo.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 1,74%, a US$ 4,1445 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com queda de 1,73%, a US$ 9.109,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h04 (de Brasília).
O ímpeto comprador levou o metal a recuperar as perdas de sexta-feira e o contrato em Londres retomou patamar de US$ 9.000 por tonelada, apesar da inflação ao consumidor da China renovar temores sobre deflação no país, segundo o ING.
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A Pantheon nota que, no subíndice dos números da inflação chinesa, os preços de metais processados teve salto robusto em agosto, sinalizando que a demanda por cobre segue forte diante da venda de veículos elétricos e de infraestrutura para transição verde. Assim, os insumos metálicos seguem na expectativa por novos dados sobre a economia chinesa, que serão divulgados ao longo da semana.
Na sexta-feira, analistas do Commerzbank já haviam previsto que os indicadores chineses de balança comercial e do crescimento do crédito chinês serão muito mais decisivos e relevantes para o mercado de metais básicos, dentro de um contexto de baixa perspectiva de recuperação da China.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,49%, a US$ 2.363,50; a do níquel tinha baixa de 0,63%, a US$ 15.960,00; a do estanho ganhava 0,10%, a US$ 30.870,00. A tonelada do zinco tinha alta de 0,96%, a US$ 2.731,00. Na direção oposta, a tonelada do chumbo perdia 0,86%, a US$ 1.953,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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