O dólar hoje abriu em queda de 0,20%, cotado em R$ 5,5560.
O foco do mercado financeiro nesta segunda-feira (16) está na chamada “superquarta”, data em que ocorrem simultaneamente as reuniões que definem as taxas de juros no Brasil e nos EUA. As expectativa dos investidores é que o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos comece, enfim, a reduzir os juros no país. Enquanto isso, no Brasil, espera-se que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, adote uma postura contrária e aumente a taxa Selic.
Enquanto isso, os investidores analisam as projeções econômicas que devem dar luz às novas decisões de juros. Um desses números é do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao mês de julho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
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Segundo o Monitor do PIB-FGV, houve uma elevação de 1,1% na atividade econômica do segundo trimestre em relação ao primeiro. Em junho, comparado a maio, o PIB registrou uma alta de 1,4%. Esses números são ajustados sazonalmente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a economia cresceu 2,9% tanto no segundo trimestre quanto no mês de junho.
A previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 subiu de 4,30% para 4,35%, marcando o sexto aumento consecutivo, enquanto a expectativa para 2025 subiu de 3,92% para 3,95%, as informações foram publicadas pelo Branco Central, no Boletim Focus referente à semana encerrada em 13 de setembro.
A Selic deve encerrar 2024 em 11,25%, e para 2025 a projeção de juros subiu de 10,25% para 10,50%. A previsão para o dólar em 2024 aumentou de R$ 5,35 para R$ 5,40. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento para 2024 subiu de 2,68% para 2,96%. Para 2025, a projeção manteve-se em 1,89%, e para 2026, ficou em 2%, como nas leituras anteriores.
Na última sexta-feira, o dólar encerrou com um recuo de 0,92%, cotado a R$ 5,5672
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