O ouro à vista se mantém estável na manhã desta quinta-feira (25) após renovar recordes pela quarta sessão consecutiva. Por volta das 9h, o metal precioso era negociado a US$ 2.657,11 ao registrar uma variação positiva de 0,02%. Já no pregão de terça-feira, o ouro para dezembro fechou com uma alta de 0,92%, cotado a US$ 2.677,00 por onça-troy, após ser negociado ao longo do dia no patamar de US$ 2.680,30 por onça-troy, renovando a sua máxima histórica.
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A escalada do metal dourado nos últimos dias acontece em meio às expectativas de novos cortes de juros nos Estados Unidos para as próximas reuniões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Vale lembrar que, na última semana, a autoridade monetária do país reduziu em 0,50 pontos-base a taxa de juros do país e deu início ao ciclo de afrouxamento monetário na economia norte-americana.
A decisão era bastante esperada pelos investidores visto que, desde julho do ano passado, os mercados conviviam com uma taxa de juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, o maior patamar dos últimos 20 anos. O anúnciode um pacote de medidas com estímulos para a economia chinesa, realizado pelo Banco do Povo da China (PBoC), reforçou ainda mais o movimento de valorização do ativo.
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Dado a esse cenário, o banco alemão Commerzbank elevou as projeções de preço-alvo do metal para o fim do ano que passou de US$ 2,5 mil a onça-troy para US$ 2,6 mil a onça-troy. “As projeções atuais do Fed sugerem ‘apenas’ cortes nas taxas de juros de 50 pontos-base este ano e 100 pontos-base até o final de 2025”, informou o banco. Veja os detalhes nesta reportagem.
Com informações do Broadcast