O dólar hoje abriu a sessão em queda de 0,49%, a R$ 5,41, mas, no final da manhã, a divisa norte-americana já operava em alta de 0,24%, cotada a R$ 5,45.
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Nesta segunda-feira (30), o mercado está de olho no aumento da previsão dos analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para a taxa Selic no final deste ano de 11,50% para 11,75%, conforme o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (30). As projeções para 2025 também foram ajustadas para cima, de 10,50% para 10,75%.
Para os anos de 2026 e 2027, as expectativas permanecem inalteradas, com as taxas de juros previstas em 9,50% e 9%, respectivamente. Em relação à inflação, a projeção para 2026 foi reduzida de 3,62% para 3,60%. As expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, 2025 e 2027 continuam em 4,37%, 3,97% e 3,50%, respectivamente.
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O Produto Interno Bruto (PIB) foi revisto para 2025, com a expectativa de crescimento subindo de 1,90% para 1,92%. Para os demais anos, o crescimento esperado é de 3% em 2024 e 2% em 2026 e 2027.
Por fim, as projeções para o dólar permanecem inalteradas para este e os próximos três anos, com valores esperados de R$ 5,40, R$ 5,35, R$ 5,30 e R$ 5,30, respectivamente.
A semana também começa com os investidores atentos ao decreto da programação orçamentária e financeira, que detalha quais ministérios serão favorecidos com o desbloqueio de R$ 1,7 bilhão em gastos, anunciado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento no último dia 20.
Ainda hoje, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) divulgou o Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) referente ao mês de setembro, com estabilidade em relação ao mês anterior. Em agosto, o IIE-Br registrou uma queda de 2,5 pontos, atingindo 107,8 pontos – patamar que se manteve um mês depois, conforme informações do Broadcast. Com isso, o indicador voltou, após três meses, para abaixo dos 110 pontos, uma faixa que é considerada de incerteza moderada.
Participação de Powell em evento entra no radar
No cenário internacional, o mercado continua em busca de sinais sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos, com destaque para a participação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, em um evento às 14h55 (horário de Brasília).
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Na China, as medidas de estímulo econômico seguem no radar dos investidores, impulsionando uma alta nas bolsas. O índice Xangai Composto saltou 8,06%, o que também refletiu no aumento dos preços do minério de ferro, podendo favorecer a bolsa brasileira no início desta semana.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,16%, a R$ 5,4361. Acompanhe aqui mais atualizações sobre o dólar hoje ao longo do dia.