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BTG vê senso de urgência de novo CEO da Vale; confira o que está na lista de prioridades de Pimenta

Para a corretora, diagnóstico de Gustavo Pimenta do que precisa ser feito na mineradora é “preciso” e “crucial”

BTG vê senso de urgência de novo CEO da Vale; confira o que está na lista de prioridades de Pimenta
Foto: Fabio Motta/Estadão)

O BTG Pactual avalia que a Vale (VALE3) está em boas mãos agora sob a gestão de Gustavo Pimenta, e destaca o elevado senso de urgência do novo CEO para preparar a empresa para as difíceis condições do mercado à frente.

Em relatório, os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi ponderam que a mesa redonda realizada ontem pela companhia com analistas enviou mensagens consistentes com as comunicações recentes, e afirmam que sentiram um elevado senso de urgência com relação às mudanças necessárias para restaurar a confiança dos investidores.

Entre os planos da mineradora, estão aumentar da produção de minério de ferro, em torno de 340 a 360 milhões de toneladas até 2026, e melhorar a qualidade do mix de produtos; dobrar a produção de metais básicos, principalmente do cobre, reduzindo custos e melhorando a eficiência; eliminar pendências através da conclusão do caso Samarco e das renegociações ferroviárias; e, por último, melhorar relações institucionais com o governo. Para o BTG, esse diagnóstico do que precisa ser feito é “preciso” e “crucial”.

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O banco ressalta a ênfase no trabalho mais próximo com todas as partes interessadas para acelerar melhorias em várias frentes, incluindo desempenho operacional e balanços.

Além disso, os profissionais consideram “desnecessário dizer que o histórico do papel continua intimamente ligado à volatilidade de curto prazo da China e à forma como os atores políticos responderão aos apelos dos investidores por um forte impulso fiscal para reestruturar a economia”, escrevem no documento.

O BTG mantém recomendação neutra para as ações da Vale com base no que considera um perfil equilibrado de risco e retorno, e destaca que continuará monitorando o desenvolvimento macro e micro antes de mudar sua posição. O preço-alvo fixado pelo banco é de US$ 12 para as American Depositary Receipts (ADRs) da mineradora, o que representa um potencial de valorização de 9,9% sobre o fechamento de ontem, 9.