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Dólar hoje fecha próximo a R$ 5,70 após atingir maior nível desde 6 de agosto

Real foi penalizado pela queda dos preços do petróleo e por incertezas em relação à economia chinesa

Dólar hoje fecha próximo a R$ 5,70 após atingir maior nível desde 6 de agosto
(Foto: Adobe Stock)

O dólar hoje fechou em forte alta, após atingir o maior nível intradia desde 6 de agosto, quando chegou a R$ 5,7125. Nesta sexta-feira (18), a divisa finalizou a sessão em valorização de 0,69% a R$ 5,6989, depois de oscilar entre máxima a R$ 5,7029 e mínima a R$ 5,6304.

O índice DXY, que mede a moeda ante uma cesta de seis pares fortes, também recuou e terminou a sessão em baixa de 0,32%, aos 103,496 pontos.

As divisas de países emergentes e exportadores de commodities foram pressionadas pela queda do petróleo, que acumulou perda semanal de cerca de 8%, mediante incertezas sobre a demanda global e sobre as tensões no Oriente Médio. Nas mínimas da sessão, os preços da commodity chegaram a atingir seus menores níveis desde 1º de outubro.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para dezembro fechou em queda de 2,00%, a US$ 68,69 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,87%, a US$ 73,06 o barril. Mais detalhes sobre o desempenho diário da commodity podem ser conferidos nesta matéria.

China segue no radar do mercado

O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre da China teve expansão anual de 4,6%, em linha com a previsão da FactSet, mas acima dos consensos do The Wall Street Journal e da Reuters, de 4,5% em ambos os casos.

Já o banco central chinês (PBoC) emitiu diretrizes para que bancos estatais concedam empréstimos para recompras de ações por empresas e grandes acionistas, enquanto os principais bancos comerciais cortaram suas taxas de depósito em 25 pontos-base. As medidas de estímulo econômico impulsionaram as Bolsas asiáticas, que fecharam majoritariamente em alta.

“No câmbio, o real está enfraquecido frente a outras moedas emergentes, influenciado pela queda no preço do petróleo e pelas incertezas em torno das contas públicas no Brasil. Embora indicadores econômicos positivos da China e dos Estados Unidos tenham inicialmente beneficiado a moeda, o real perdeu força à medida que surgiram temores de deflação na China e falta de medidas concretas para o ajuste fiscal aqui no Brasil”, afirma Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

dólar sobe 4,62% em outubro. No ano, a moeda acumula valorização de 17,42%.

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*Com informações do Broadcast