O Tesouro Direto oferece títulos públicos administrados pelo Tesouro Nacional, em cooperação com a B3. O governo utiliza os recursos obtidos com esses papéis para custear despesas e projetos, restituindo o valor com acréscimo de juros.
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Por estarem associados à União, os títulos públicos podem trazer maior segurança e rentabilidade. “Emprestar para o governo é bem mais seguro que financiar uma empresa ou um banco na nossa economia”, afirma Christopher Galvão, analista de Fundos de Investimentos da Nord, em entrevista para o E-Investidor.
O que é o Tesouro Direto?
Lançado em 2002 pelo Tesouro Nacional, em parceria com a B3, o Tesouro Direto permite que qualquer pessoa física invista diretamente em títulos públicos federais. Na prática, ao adquirir um desses papéis, o investidor está “emprestando” dinheiro ao governo, que o utiliza para financiar gastos e investimentos do país. Em troca, recebe o valor acrescido de juros ao fim do período acordado.
Segundo matéria do E-Investidor, existem três modalidades de investimentos no Tesouro Direto: o Tesouro Prefixado, que possui rendimento fixo previamente estipulado; o Tesouro IPCA, que acompanha as oscilações da inflação; e o Tesouro Selic, que está atrelado à taxa básica de juros, a Selic.
Como funciona o Tesouro Direto
Ao emitir um título de dívida pública no Tesouro Direto, o governo define a data em que receberá o papel de volta, determinando seu vencimento. Consequentemente, quem adquiriu o título irá receber uma remuneração, por meio dos juros, no dia do vencimento do título.
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A popularidade do Tesouro Direto se dá por diversos motivos, tais como sua liquidez diária, que permite a compra e o saque dos títulos todos os dias. Ainda, seu valor mínimo de investimento é baixo: apenas R$ 30, tornando-o um investimento muito acessível. Entre outras vantagens do Tesouro Direto, está o seu baixo risco de investimento e uma rentabilidade atrativa para quem busca aplicações seguras.
Qual é a rentabilidade do Tesouro Direto?
Ainda de acordo com esta reportagem do E-Investidor, a rentabilidade no Tesouro Direto depende do tipo de título público escolhido. Nos títulos pré-fixados, o investidor já conhece o retorno exato no momento da compra. Já os títulos pós-fixados têm sua rentabilidade vinculada a variáveis como a Taxa Selic e o índice de inflação, o IPCA.
Vale destacar, no entanto, que essa rentabilidade só é assegurada se o investidor mantiver o título até a data de vencimento. Caso opte por vender antes, há o risco de não obter o rendimento total previsto ou até sofrer uma perda financeira.
Tipos de título público
Os títulos do Tesouro Direto possuem diferentes modalidades de rentabilidade. O investidor pode escolher entre papéis prefixados, pós-fixados ou híbridos, de acordo com seus objetivos financeiros.
Títulos prefixados: o retorno é definido no momento da compra, garantindo previsibilidade. No entanto, se o título for vendido antes do vencimento, pode haver prejuízo.
Tesouro SELIC (pós-fixado): a rentabilidade acompanha a Taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. É indicado para quem deseja mais liquidez e segurança no curto prazo, já que o risco de perdas é menor em resgates antecipados.
Tesouro IPCA+ (híbrido): esse papel combina uma taxa fixa com a variação da inflação, medida pelo IPCA. É ideal para quem tem objetivos de longo prazo, como aposentadoria, pois protege o poder de compra do investidor ao longo do tempo.
Passo a passo para investir no Tesouro Direto
Você pode adquirir títulos públicos diretamente no site oficial do Tesouro Direto. O processo é simples e pode ser feito em poucos minutos. Veja como:
- Acesse o site oficial do Tesouro Direto e clique na opção “Cadastro”;
- Preencha os dados solicitados para criar sua conta;
- Entre na plataforma com seu login e senha e escolha o título público que deseja adquirir;
- Selecione a opção “Comprar” e informe o valor que pretende investir, além de definir a forma de pagamento;
- Revise todas as informações inseridas e, em seguida, clique em “Enviar Ordem” para confirmar a transação;
- Aguarde a confirmação da compra e a emissão oficial do título em seu nome.
Quem pode investir no Tesouro Direto?
De maneira geral, qualquer brasileiro ou residente no Brasil, maior de 18 anos e com CPF regularizado, pode se tornar um investidor no Tesouro Direto, basta possuir uma conta em um banco.
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Colaborou: Gabrielly Bento.