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Ibovespa na semana: CVC (CVCB3) dispara, enquanto Azul (AZUL4) lidera perdas

Índice caiu 0,46% na semana, de 130.499,26 pontos para 129.893,32 pontos

Ibovespa na semana: CVC (CVCB3) dispara, enquanto Azul (AZUL4) lidera perdas
Foto: Divulgação CVC
  • O Ibovespa caiu 0,46% na semana, de 130.499,26 pontos para 129.893,32 pontos
  • As três ações que mais valorizaram na semana foram CVC (CVCB3), Vamos (VAMO3) e Usiminas (USIM5)
  • As três ações que mais caíram na semana foram Azul (AZUL4), Eneva (ENEV3) e Natura (NTCO3)

O Ibovespa caiu 0,46% na semana, passando de 130.499,26 pontos para 129.893,32 pontos. No exterior, os ativos globais passaram por um ajuste gerado pela abertura das Treasuries, os títulos públicos americanos, e fortalecimento do dólar.

Esse cenário volátil dificultou ainda mais a semana da Bolsa brasileira, que segue pressionada pelo risco fiscal. Em evento no FMI, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou claro que não há planos para uma reformulação no arcabouço fiscal, mas sim um reforço das medidas atuais, com foco nos ajustes das despesas. A sinalização foi bem recebida no mercado, no único pregão positivo da semana, mas ainda não foi o suficiente para mitigar o mau humor que predomina em relação aos gastos públicos.

O IBOV subiu 0,65% na quinta-feira (24), data do evento.

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As expectativas também pioraram depois da divulgação do IPCA-15 de outubro; a prévia da inflação ficou 0,54%, acima das expectativas e no maior valor para o mês desde 2020. Nos outros dias, os desempenhos foram negativos. O índice caiu 0,11% na segunda (21), 0,31% na terça (22), 0,55% na quarta (23) e 0,09% nesta sexta-feira (25).

“Em meio a essa volatilidade, o real teve um desempenho alinhado com o de seus pares, o que mostra que, apesar das turbulências internas, a moeda brasileira conseguiu se manter relativamente estável em comparação com outras moedas emergentes. Isso tudo reflete um cenário complexo e desafiador, onde cada novo dado pode influenciar significativamente o mercado”, avalia Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

O dólar avançou 0,17% na semana, saindo de R$ 5,69 para R$ 5,70. Já o euro teve certo alívio, com queda de 0,64%, de R$ 6,19 para R$ 6,15.

As três ações que mais valorizaram na semana foram CVC (CVCB3), Vamos (VAMO3) e Usiminas (USIM5).

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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

CVC (CVCB3): +11,83%, R$ 2,08

As ações da CVC driblaram a alta dos DIs, que penaliza boa parte dos ativos dependentes do crédito para crescer, e lideraram os ganhos do Ibovespa na semana com uma alta de 11,83%, a R$ 2,08. Ao longo desta sexta-feira (25), a CVCB3 chegou a ser negociada a R$ 2,12, maior preço de tela desde agosto. Segundo o Broadcast, o mercado pode estar se posicionado para o balanço na companhia, prevista para 12 de novembro.

O papel sobe 11,83% no mês, mas ainda cai 40,57% no ano.

Vamos (VAMO3): +8,78%, R$ 6,32

As ações da Vamos subiram 8,78%, encerrando a semana a R$ 6,32. O destaque do período foi a notícia de que o conselho da companhia, bem como os da Simpar, Vamos Concessionárias e da Automob, aprovou os documentos finais da operação de reestruturação das empresas.

A VAMO3 cai 4,39% em outubro e 37,24% no ano.

Usiminas (USIM5): +8,50%, R$ 6,64

As ações da Usiminas subiram 8,50%, a R$ 6,64. Além da valorização do minério de ferro no exterior, o balanço trimestral referente ao 3T24 divulgado pela companhia nesta sexta-feira também foi bem recebido. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 185 milhões no 3º trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 166 milhões reportado no mesmo período de 2023 e mais de três vezes acima do esperado pelo mercado, segundo estimativa do Prévias Broadcast.

A USIM5 sobe 6,41% no mês, mas cai 26,06% no ano.

As ações que mais caíram do Ibovespa na semana

As três ações que mais caíram na semana foram Azul (AZUL4), Eneva (ENEV3) e Natura (NTCO3).

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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Azul (AZUL4): -9,61%, R$ 5,36

As ações da Azul lideraram as perdas do Ibovespa na semana, com uma queda de 9,61% a R$ 5,36. O Goldman Sachs reduziu o preço-alvo para a ação de R$ 7,30 para R$ 6,80, prevendo riscos de variações nos preços de petróleo, flutuações nas moedas locais em relação ao dólar, alterações na demanda por viagens aéreas e mudanças no nível de competição para a empresa.

A AZUL4 cai 14,10% em outubro. No ano, acumula perdas de 66,52%.

Eneva (ENEV3): -7,21%, R$ 13,38

As ações da Eneva caíram 7,21% na semana, encerrando o período cotadas a R$ 13,38.

A ENEV3 ca 4,22% no mês e 1,69% no ano.

Natura (NTCO3): -5,57%, R$ 14,06

As ações da Natura tiveram uma desvalorização de 5,57%, cotadas a R$ 14,06.

A NTCO3 sobe 0,07% no mês, mas cai 13,32% em 2024.

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*Com Estadão Conteúdo

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