Publicidade

Mercado

Ibovespa hoje: Azul (AZUL4) dispara quase 14%, enquanto Hypera (HYPE3) tomba no dia

Índice da B3 conseguiu registrar alta significativa com apoio da sua ação de maior peso, a Vale (VALE3)

Ibovespa hoje: Azul (AZUL4) dispara quase 14%, enquanto Hypera (HYPE3) tomba no dia
Azul (AZUL4). Foto: Adobe Stock
  • O Ibovespa hoje finalizou a sessão em alta de 1,02%, aos 131.212,58 pontos, depois de oscilar entre máxima a 131.420,56 pontos e mínima a 129.893,71 pontos
  • As três ações que mais valorizaram no dia foram Azul (AZUL4), IRB (IRBR3) e BRF (BRFS3)
  • As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Hypera (HYPE3), Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3)

O Ibovespa hoje terminou o pregão acima da linha de 131 mil pontos, no maior nível desde o dia 16 de outubro. Nesta segunda-feira (28), a referência da B3 finalizou a sessão em alta de 1,02%, aos 131.212,58 pontos, depois de oscilar entre máxima a 131.420,56 pontos e mínima a 129.893,71 pontos, com volume negociado de R$ 16,4 bilhões.

O bom desempenho da Vale (VALE3), de maior peso para o índice, teve um papel importante para o humor da Bolsa brasileira. Os papéis da mineradora encerraram em alta de 1,86%, na máxima da sessão, em linha com a valorização do minério de ferro no exterior. O contrato mais negociado da commodity na Bolsa chinesa de Dalian, para janeiro de 2025, subiu 2,35%, cotado a 783,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 110,02. Já em Cingapura, avançou 2,79%.

As ações do setor financeiro também se destacaram, em especial os papéis do Bradesco (BBDC3;BBDC4): enquanto os ordinários tiveram alta de 1,68%, os preferenciais subiram 1,81%. Itaú (ITUB4) foi outro que ficou entre os maiores ganhos do segmento, registrando valorização de 1,22%.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Já os ativos da Petrobras (PETR3;PETR4) fecharam em queda: os ordinários (PETR3) cederam 0,20% e os preferenciais (PETR4), 0,17%. Os papéis foram pressionados pela desvalorização dos contratos futuros de petróleo, após a retaliação de Israel contra o Irã ser mais contida do que o esperado por investidores, já que não comprometeu as infraestruturas energéticas do país adversário.

Na agenda doméstica, a mediana do Boletim Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu pela quarta semana seguida, de 4,50% para 4,55%, superando o teto da meta de inflação, que é de 4,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2024 se manteve em 11,75% pela quarta semana consecutiva, consolidando a avaliação do mercado de que o Comitê de Polícia Monetária (Copom) aumentará os juros em 0,5 ponto porcentual nas duas próximas decisões, de 6 de novembro e 11 de dezembro.

Em Nova York, os principais índices acionários fecharam em alta: Nasdaq subiu 0,26%, enquanto Dow Jones e S&P 500 tiveram ganhos de 0,65% e 0,27%, respectivamente. Em sessão com agenda sem indicadores de destaque, investidores se prepararam para uma semana movimentada em balanços, principalmente do setor de tecnologia. Alphabet (GOOGL), Microsoft (MSFT), Meta (META), Apple (AAPL) e Amazon (AMZN) devem revelar seus resultados nos próximos dias.

No mercado doméstico de câmbio, o dólar hoje fechou em alta de 0,06% a R$ 5,7088, variando entre máxima a R$ 5,7209 e mínima a R$ 5,6869, com o mercado sem novidades sobre as medidas de corte de gastos prometidas pela equipe econômica para depois das eleições municipais, concluídas no domingo (27).

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram Azul (AZUL4), IRB (IRBR3) e BRF (BRFS3).

Azul (AZUL4): 13,99%, R$ 6,11

As ações da Azul (AZUL4) lideraram os ganhos do Ibovespa hoje, finalizando a sessão em alta de 13,99% a R$ 6,11. O movimento ocorreu após a empresa informar nesta manhã que celebrou acordos com seus atuais detentores de títulos de dívida para recebimento de recursos adicionais, somando até US$ 500 milhões.

Publicidade

“Permanecemos neutros, pois apesar do grande mérito da Azul em melhorar a liquidez do curto prazo, continuamos vendo a potencial diluição dos acionistas como uma incerteza relevante”, destaca a XP em relatório.

A AZUL4 está em baixa de 2,08% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 61,84%.

IRB (IRBR3): 6,8%, R$ 44,16

Outro destaque positivo foi o IRB (IRBR3), que subiu 6,8% a R$ 44,16, apagando as perdas observadas na sexta-feira (25), quando tombou 6,49% e liderou as quedas do índice da B3.

A IRBR3 está em baixa de 1,34% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 0,32%.

BRF (BRFS3): 4,71%, R$ 25,56

Quem também se saiu bem no pregão foi a BRF (BRFS3), que avançou 4,71%, terminando o dia cotada a R$ 25,56. Em relatório, a equipe da XP destacou ter uma visão positiva para os resultados da companhia no terceiro trimestre. Pelos cálculos da casa, o lucro líquido da empresa deve ser de R$ 1,451 bilhão, reversão do prejuízo de R$ 263 milhões de um ano antes.

A BRFS3 está em alta de 8,08% no mês. No ano, acumula uma valorização de 85,08%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Hypera (HYPE3), Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3).

Hypera (HYPE3): -8,7%, R$ 23,92

As ações da Hypera (HYPE3) registraram a principal queda do Ibovespa hoje, cedendo 8,7% a R$ 23,92. Os papéis enfrentam dias de forte volatilidade na Bolsa, desde o anúncio da proposta da NC Farma Participações (EMS) por uma combinação de negócios.

Publicidade

A HYPE3 está em baixa de 8,81% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 31,36%.

Prio (PRIO3): -1,68%, R$ 40,95

Outro destaque negativo foi a Prio (PRIO3), que recuou 1,68% a R$ 40,95, penalizada pelo recuo dos contratos futuros de petróleo no exterior.

A PRIO3 está em baixa de 5,49% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 11,07%.

Brava Energia (BRAV3): -1,35%, R$ 16,8

Na lista de principais baixas do Ibovespa hoje, estiveram ainda as ações da Brava Energia (BRAV3), que terminaram o dia em queda de 1,35% a R$ 16,8. Os ativos também foram pressionados pela baixa dos preços do petróleo.

A BRAV3 está em baixa de 4,71% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 35,31%.

*Com Estadão Conteúdo

Publicidade

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos