Publicidade

Radar da Imprensa

Nem geladeira, nem máquina de lavar: este é o eletrodoméstico que mais aumenta a sua conta de luz

Estudo revela o verdadeiro responsável pelo alto consumo de energia nas residências brasileiras

Nem geladeira, nem máquina de lavar: este é o eletrodoméstico que mais aumenta a sua conta de luz
Nem geladeira, nem máquina de lavar: este é o eletrodoméstico que aumenta muito a sua conta de luz Foto: Adobe Stock

Quem nunca ouviu dizer que a geladeira é a campeã em consumo de energia em casa? Pois prepare-se para uma surpresa: o verdadeiro vilão da sua conta de luz pode estar bem mais próximo do que imagina.

Um estudo recente da National Energy Action revelou que o chuveiro elétrico, usado exclusivamente nas residências, é o principal responsável pelo aumento na conta de luz, superando até mesmo outros aparelhos de uso elétrico, como uma geladeira e uma máquina de lavar.

Muitos acreditam que uma geladeira, por funcionar de maneira ininterrupta para conservar alimentos, é o equipamento que mais impacta o consumo de energia. No entanto, estudos apontam que, pelo alto consumo necessário para aquecer água de maneira rápida, o chuveiro elétrico ocupa o primeiro lugar entre os aparelhos de maior demanda energética.

Publicidade

Invista com o apoio de conteúdos exclusivos e diários. Cadastre-se na Ágora Investimentos

Segundo especialistas em eficiência energética, como os da Osinergmin, agência peruana de supervisão de investimentos em energia, o chuveiro elétrico possui uma potência de cerca de 4500 watts, um nível de consumo bastante elevado, que pode ser ainda maior dependendo do modelo e da configuração do aparelho. Além dele, o fogão elétrico de quatro bocas também aparece no topo da lista dos equipamentos de maior demanda.

Por que o banho consome tanto?

Diferentemente de outros aparelhos que operam com baixo consumo em interrupções ou de maneira mais gradual, o chuveiro elétrico precisa de energia intensa e imediata para aquecer a água assim que estiver acionada.

Esse processo de aquecimento instantâneo exige um uso intenso da rede elétrica durante todo o tempo do banho, gerando um impacto significativo na conta final.

Estudos comparativos apontam que o consumo energético de uma hora de banho pode superar o de um dia inteiro de uma geladeira.

Como reduzir o impacto do banho na conta de luz?

Pequenas ações ajudam a reduzir o consumo de energia no uso do chuveiro elétrico. Tomar banhos mais curtos e em temperaturas amenas faz diferença.

Sempre que possível, prefira horários de menor demanda e considere alternativas como aquecedores solares ou a gás, que são mais econômicas a longo prazo.

Quais as principais dicas para reduzir o consumo de energia elétrica?

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), explicou ao E-Investidor que “desconectar aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso é uma forma eficaz de reduzir o consumo, já que muitos dispositivos continuam consumindo energia mesmo em modo stand-by, representando até 11% da conta”.

Publicidade

Domingos ainda lista situações que, quando ajustadas, aliviam o orçamento: descongelar o refrigerador (quando mal cuidado, pode consumir até 30% a mais de energia); evitar secar roupas atrás da geladeira (pode aumentar o consumo de energia, já que a umidade faz com que o aparelho trabalhe mais para manter a temperatura interna); e aproveitar a luz natural sempre que possível.

“Ao comprar eletrodomésticos, escolha os com menor consumo de energia. Opte por lâmpadas de Light Emitting Diodes (LED) em vez das incandescentes e, quando possível, invista em imóveis com um melhor aproveitamento da luz natural e instalações de painéis solares”, acrescentou Gustavo Dias, cofundador da Duoo Finanças Pessoais.

Desconectar os aparelhos que não estão em uso da tomada, como micro-ondas, carregadores e computadores auxilia na redução da conta de luz: “Reduzir o consumo não só ajuda a aliviar o impacto no bolso, mas também contribui para um uso mais consciente dos recursos naturais”, explicou Thaísa Durso, educadora financeira da Rico.

Colaborou: Gabrielly Bento.

Publicidade